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O TEMEROSO BLACKOUT

Por Redação
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A crise gravíssima provocada pela greve dos caminhoneiros – justa e providencial por sinal – num momento de inércia da sociedade brasileira perante um governo que se apossou da governança no Brasil, mostrou a sociedade os erros estratégicos e políticos ao longo da história recente do brasil. A opção pós-década de 1940 do modal rodoviário, ser refém da política de preços praticado pelo Petrobras e o fragilíssimo governo brasileiro com sua falta de representatividade foram os fatores desta grave crise.

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A opção pelo modal rodoviário – mas de 60% do conjunto no sistema de transporte – desde o governo de Juscelino Kubistchek com seu famoso plano de metas e, ao longo dos governos posteriores, a falta de investimento em outros modais como o ferroviário — que responde por apenas 30% do sistema de transporte no brasil —  que tem as mineradoras como as controladoras e principais usuárias, coloca o Brasil, país de grande extensão territorial, em uma situação inversa de uma maior competitividade em função da relação ao custo do transporte da produção

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Outro aspecto que ficou muito claro, é que a sociedade brasileira não pode ficar refém da política de preços praticado pela Petrobras. O atual governo optou pelo mercado internacional do petróleo e pela variação do dólar como elementos para a definição dos preços para o consumidor. O mercado não ver nada além do lucro. Em uma análise mais simplista, sabemos que esses aumentos consecutivos e inesperados dos combustíveis aumentam os custos de produção e consequentemente do produto final para o consumo, pois a gasolina e principalmente o óleo diesel, estão na base da cadeia produtiva da economia.

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Um outro aspecto, é que o Brasil vivencia uma crise já anunciada desde o ano passado. Não foi por falta de aviso. Ao longo de 2017 e início de 2018, o setor de transporte encaminhou ao governo a sua insatisfação e a possível paralisação dos caminhoneiros. O governo sabia da possibilidade desta greve, mas a preocupação de toda cúpula do governo foi priorizar a própria sobrevivência em função das denúncias contra o presidente temer. Ficou claro a incompetência no trato da questão, evidenciando a ineficiência e a falta de representatividade deste governo para negociar.

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