Violência contra o profissional de medicina: o que fazer?

É preocupante a subnotificação dos casos de violência contra profissionais da medicina, e ocorrendo, é importante que o profissional da medicina não silencie, seja o profissional da medicina ou qualquer profissional da área da saúde.
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Muitas vezes, o profissional da medicina sofre violência e nem consegue entender ou não aceita que está sofrendo uma violência, assim é importante conceituar a violência, segundo a OMS, segue o conceito:
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“É o uso intencional da força ou poder em uma forma de ameaça ou efetivamente, contra si mesmo, outra pessoa ou grupo ou comunidade, que ocasiona ou tem grandes probabilidade de ocasionar lesão, morte, dano psíquico, alterações do desenvolvimento ou privações”.
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E quais são os tipos de agressão mais comuns que podem ocorrer contra o profissional da medicina, no exercício profissional? Ameaça, perseguição, violência moral, violência física, violência patrimonial e até homicídio.
E como os profissionais da medicina devem proceder frente a violência?
A vítima tem que saber como agir da forma adequada e denunciar, o como agir vai depender do tipo de agressão sofrida, poderá denunciar ao comitê de ética do Hospital, registrar boletim de ocorrência, solicitação da segurança local.
E o que fazer em caso de ameaça:
1. Registre a ocorrência na delegacia mais próxima ou pela internet.
2. Informe o fato, por escrito, as diretorias clínica e técnica da unidade de saúde.
3. Apresente dados dos envolvidos e testemunhas.
4. Encaminhe o paciente para outro profissional se não for caso de emergência.
O que fazer em caso de agressão física:
1. Comparecer a uma delegacia mais próxima e registrar boletim de ocorrência, e ainda, verificar a necessidade de exame de corpo de delito.
2. Apresente dados do agressor e das testemunhas.
3. Informe às diretorias técnica e clinica para que providenciem outro profissional pra assumir suas atividades naquele momento.
Não olvidar que se abandonar um plantão, responderá pelo mesmo, então, se faz necessário informar as diretorias técnica e clínica da instituição, pois estando de plantão e sair sem a devida comunicação, poderá ser acusado de abandono de função, portanto, protocole em duas vias ficando com uma assinada o recebimento por alguém da instituição.
Assim há uma necessidade de mapeamento destes dados de agressões aos profissionais da medicina, para que seja feito um planejamento de ações de forma a aumentar a segurança dos profissionais de saúde nos seus locais de trabalho.
É preciso que o Conselho de Classe e entidades médicas possam avançar, mapear essas violências e coibir sempre a violência contra os profissionais de saúde e que os médicos e médicas não silenciem nestes casos.
Cuide do seu patrimônio, o número de CRM.
Consulte sempre uma advogada ou advogado especialista na área do direito médico e da saúde para análise do caso concreto.
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