'Facebook põe lucros antes das pessoas' , denuncia ex-funcionária da empresa

Frances Haugen, ex-gerente de produtos do Facebook, foi uma das personagens da semana. Na segunda-feira (4), o mesmo dia em que os serviços da empresa sofreram um apagão, foi divulgada uma entrevista na qual ela disse que a organização coloca lucros acima da segurança. No dia seguinte, ela foi ao Senado dos Estados Unidos, onde repetiu o discurso.
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No relato, ela acusou a empresa de priorizar lucro antes das pessoas, de esconder informação e de ter ciência de que as redes sociais da corporação podem ser perigosas para crianças.
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Veja a seguir 10 frases do depoimento de Frances:
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"A liderança da empresa sabe como tornar o Facebook e o Instagram mais seguros, mas não fará as mudanças necessárias porque colocou seus lucros astronômicos antes das pessoas."
"A empresa esconde intencionalmente informações essenciais aos usuários, ao governo dos Estados Unidos e aos governos do mundo todo."
"Acredito que os produtos do Facebook prejudicam as crianças, intensificam a divisão e enfraquecem a nossa democracia.
"Eles querem que você acredite entre ter uma rede social cheia de conteúdo polarizador ou liberdade de expressão".
"O Facebook percebeu que se mudar o algoritmo para ser mais seguro, as pessoas vão passar menos tempo no site, vão clicar em menos anúncios, e eles vão ganhar menos dinheiro."
"Facebook não conquistou nossa fé cega."
"Instagram pode levar crianças de tópicos muito inócuos, como receitas saudáveis, [...] a conteúdo anoréxico em um período muito curto de tempo [...] O Facebook sabe que está levando os jovens usuários ao conteúdo de anorexia."
“Eles sabem que classificações baseadas em algoritmos, ou classificações baseadas em engajamento, mantêm você em seus sites por mais tempo. Você tem sessões mais longas, aparece com mais frequência e isso lhes traz mais dinheiro”
"No final das contas, a bola para com Mark."
"Precisamos agir agora", pediu a ex-funcionária.
O que diz o Facebook
Em resposta, Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, publicou na rede socialque a organização se preocupa "profundamente com questões como segurança, bem-estar e saúde mental" e disse que há uma "falsa imagem que está sendo pintada da empresa".
Ele também declarou não ser verdade que o Facebook prioriza o lucro em vez da segurança e bem-estar dos seus usuários. "Isso simplesmente não é verdade", escreveu.
Fonte: G1
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