O BRASIL NA ATUAL FASE DA GLOBALIZAÇÃO

O espaço do mundo globalizado da atual fase capitalista — fase financeira — a partir da segunda metade século XX e início do século XXI é um mundo de uma metamorfização muito rápida como nunca ocorrido na história da humanidade. Essa nova reorganização do espaço geográfico mundial está resultante da implantação das novas estruturas de produção e dos avanços técnico-científicos que está a produzir novas relações nos aspectos socioeconômicos, socioambiental, político e cultural em escala planetária.
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Nesta nova dinâmica econômica contemporânea imposta pelas multinacionais — as inventoras da atual fase da globalização — as relações comerciais ampliaram-se e os fluxos de trocas comerciais se tornaram ainda mais heterogêneas. Neste contexto, a globalização econômica com a regionalização de mercados — os acordos multilaterais de comercio — foi o mecanismo criado pelo próprio mercado para sobreviver em uma dinâmica de comércio cada vez mais competitivo. Neste contexto, o Brasil teve de se inserir nesta dinâmica ampliando seu espaço nos aspectos geoeconômico e geopolítico com ações de buscar ampliar suas parcerias econômicas multilaterais e bilaterais além de avançar sua influencia em órgãos supranacionais.
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As ações geopolíticas do Brasil na atual fase da globalização e do globalismo, foi no sentido de se tornar protagonista na geopolítica internacional — Missão de Paz no Líbano, Timor leste e Haiti — são exemplos. Em um contexto socioeconômico e socioambiental, o Brasil se tornou ator principal no cenário internacional quando esteve à frente de importantes órgãos como OMC e ainda presente como diretor geral da FAO, quando adotou políticas publicas concretas no sentido do desenvolvimento sustentável — tornando-se um país protagonista na geopolítica ambiental — além de participar efetivamente em outras instituições da ONU.
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Infelizmente no Biênio 2019 e 2020 o Brasil deixou de ser protagonista e passou a ser um pária e um vilão diplomático. No atual contexto econômico, o Brasil é considerado ainda um global trader no comercio mundial de commodities agrícolas e não-agrícolas e, em um cenário regional, o Brasil é um regional Trader quando se trata do setor industrial com uma produção de baixa, média-baixa e média-alta e alta tecnologia. Nesta nova ordem mundial multipolar com a globalização dos mercados e com o globalismo político, as mudanças ocorridas no contexto econômico, político, social e cultural foram e continuarão sendo acompanhados pelos interesses econômicos — que se sobrepõe aos aspectos humanitários — pelo surgimento e desenvolvimento das novas tecnologias desenvolvidas pelas empresas sediadas nos países centrais impondo mudanças na dinâmica do mundo nos diversos aspectos da sociedade local, nacional e global.
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