EUA ataca a Síria, apoiado por Reino Unido e França

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou na noite desta sexta-feira (13), um ataque militar à Síria, em represália ao suposto ataque com armas químicas lançado no último sábado contra Douma, na região de Ghouta Oriental, subúrbio de Damasco. Os Estados Unidos e vários países ocidentais culparam o regime de Bashar al-Assad pelo ataque.
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Segundo o secretário da Defesa americano, James Mattis, o ataque foi único, "preciso" e limitado a alvos relacionados ao que seria o programa de armas químicas do regime de Assad. Afirmou que se procurou reduzir o risco de envolvimento de forças da Rússia, que apoiam Damasco.
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De acordo com O Globo, em pronunciamento pela TV, Trump disse que os ataques tiveram o apoio militar da França e do Reino Unido. Ele se dirigiu diretamente ao Irã e a Rússia, que apoiam o governo de Bashar al-Assad, e perguntou "que tipo de nação quer estar associada diretamente com matanças massivas de homens, mulheres e crianças.
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— A pergunta que eu faço ao Irã e e à Rússia é que nação quer estar associada a um regime que mata mulheres, crianças e homens de forma massiva? Em 2013 Putin prometeu ao mundo que iria acabar com os ataques químicos na Síria e fracassou. Talvez possamos agir junto com Rússia.
O ataque americano vem em um momento em que, com apoio militar da Rússia e do Irã, o governo de Assad havia assegurado o controle dos principais centros populacionais da Síria. A retomada de todo o território de Ghouta Oriental, nesta semana, havia marcado uma vitória do regime — no entanto eclipsada pelas ameaças dos Estados Unidos e seus aliados.
Logo depois do anúncio de Trump, seis explosões foram ouvidas em Damasco, onde eram 4h da madrugada. O ataque aconteceu a partir de navios e aviões de combate, que não entraram no espaço aéreo sírio, segundo a emissora CNN. Segundo a agência Reuters, foram usados mísseis de longo alcance Tomahawk. Os alvos, segundo Mattis, foram um centro de pesquisa em Damasco e duas instalações que serviriam para estocar armas químicas em Homs, uma das quais guardaria estoques de gás sarin.
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