Câmaras ou cabines de desinfecção de pessoas traz danos à saúde

Com o surgimento da síndrome gripal causada pelo novo coronavírus e sua posterior classificação como pandemia e emergência de saúde pública, tem sido divulgado no mercado o uso de estruturas em forma de câmaras, cápsulas, cabines e túneis, com a finalidade de aplicar produtos saneantes diretamente sobre as pessoas com ação contra o vírus SARS-CoV-2, a fim de inativar o vírus presente na pele e vestimentas e, dessa forma, prevenir a disseminação da COVID-19.
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No entanto, a Câmara Técnica de Infectologia do Conselho Regional de Medicina do Piauí concluiu, em parecer técnico, que as estruturas (câmaras, cápsulas, cabines e túneis) para a desinfecção de pessoas tem o potencial de causar danos à saúde. Por isso, o uso deve ser evitado.
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A ANVISA já havia divulgado que "não foram encontradas evidências científicas de que o uso dessas estruturas para desinfecção seja eficaz no combate ao SARS-CoV-2, podendo, diante de novos estudos, ser modificado este posicionamento, a qualquer momento".
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O Conselho Federal de Medicina também divulgou, posteriormente, o documento intitulado “CFM faz alerta sobre utilização de estruturas para desinfecção de pessoas”, destacando os termos do posicionamento da Anvisa e assim entendendo que "até o momento, não há nenhuma evidência científica que comprove a eficácia do uso desse tipo mecanismo ou de processos de desinfecção ou de higienização em vias públicas para eliminar microrganismos que eventualmente possam estar depositados em vestimentas".
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