Portal R10
Notícias Blogs e Colunas Outros Links
Redação Whatsapp / Sugestôes (86) 99821-9621
Cristina Publicidade (86) 99911-2276
Marcelo Barradas Expansão (86) 99446-2372

Piauí registra 128 casos de H1N1

Por Cristina
Divulgação Sesapi
Divulgação Sesapi | Ascom

O Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí (Lacen) realizou um levantamento sobre as investigações de síndrome gripal (SG) e síndrome respiratória aguda grave (SRAG) no estado e apontou um crescimento no número de testes positivos para H1N1 da ordem de mais de 1.500% nos três primeiros meses de 2020, em comparação ao mesmo período de 2019.

Siga-nos: Facebook | X | Instagram | Youtube

“Dentro do trabalho de combate ao coronavírus, fizemos um levantamento junto ao Lacen dos exames de swab (cotonete) nasal realizados de janeiro a maio deste ano e comparamos com os de 2019. Foram detectados 128 casos positivos para H1N1, sendo que, no ano passado, se detectou apenas um caso da doença, no mesmo período”, explica o médico intensivista e integrante do Comitê de Organização Emergencial da Sesapi, Bruno Ribeiro.

Participe do nosso grupo: WhatsApp

Comparando-se o período de janeiro a março de 2020, com o período correspondente de 2019, a demanda para testagem de vírus respiratórios aumentou quase 900% no Piauí, por conta da pandemia da Covid-19. “Percebemos que o número de casos positivos de H1N1 são mais que o triplo das amostras positivas para o novo coronavírus. Isso é preocupante, pois estamos falando de uma doença que tem vacinação e medicamentos para o seu tratamento”, lembra o médico.

Compartilhe esta notícia: WhatsApp | Facebook | X | Telegram

Entre janeiro e março de 2019, 0,4% das amostras de Swab nasofaríngeo foram positivas para H1N1, enquanto no mesmo período de 2020, a positividade aumentou para 6,3% das amostras testadas, o que representa 1.575% a mais. “As testagens foram realizadas pela técnica de reação em cadeia de polimerase (PCR) – que é capaz de detectar o material genético do vírus nas secreções do paciente. Essa mesma técnica é utilizada para a detecção do novo coronavírus”, afirmou a diretora do Lacen, Walterlene de Carvalho.

Óbitos e campanha
O Lacen também informou que dos 47 óbitos registrados desde o início da pandemia de coronavírus, oito foram por Covid-19, sete por H1N1, dez por outros vírus e 22 por outras causas. “Nosso estado já mostrou esse número alto de óbitos para H1N1, uma doença que é capaz de causar um quadro respiratório semelhante à Covid-19”, ressalta o médico Bruno Ribeiro.

A melhor forma de prevenção contra a gripe H1N1 é a vacinação, cuja Campanha Nacional começou no dia 22 de março. Na primeira etapa, as doses são direcionadas a idosos e profissionais da saúde. A segunda fase terá início no dia 16 de abril.

O superintendente de Atenção Primária à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), Herlon Guimarães, chama o público-alvo para se vacinar. “Na segunda etapa da campanha de vacinação contra a gripe, estão sendo convocados os profissionais das forças de segurança e salvamento, doentes crônicos, caminhoneiros, motoristas de transporte coletivo e portuários. Lembramos que ainda estamos em um momento de isolamento social, então pedimos que o público procure os posto de vacinação, de uma forma que não crie aglomerações”, enfatiza.

A terceira etapa da campanha começa no dia 9 e vai até 22 de maio e contempla professores, crianças de seis meses a menores de seis anos, grávidas, mães no pós-parto, população indígena, pessoas acima de 55 anos e pessoas com deficiência.

Fonte: Ascom

Comente