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Satélite do Ibama não localiza manchas de óleo no oceano

Por Bruna Dias
Servidor da Marinha coleta amostras das manchas de óleo em praia do Ceará — Foto: Divulgação/Marinha
Servidor da Marinha coleta amostras das manchas de óleo em praia do Ceará — Foto: Divulgação/Marinha | G1

O monitoramento de imagens de satélite da costa brasileira para investigar a origem das manchas de óleo no Nordeste não mostra indícios da substância na superfície marinha. O resultado da análise reforça a teoria de que o óleo, que já contamina 166 localidades, não veio boiando pelo oceano até atingir as praias, mas que estava submerso, o que dificulta a localização da origem do vazamento.

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Em nota, o Ibama confirmou apenas que "monitora as áreas atingidas utilizando imagens de satélite disponíveis e com sobrevoos" e que "não foram detectadas manchas de óleo visíveis."

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Um servidor da Coordenação-Geral de Emergências Ambientais do Ibama que não quis se identificar garantiu que, segundo a análise, é possível concluir que a mancha de óleo não chegou à costa brasileira pela superfície do Oceano Atlântico.

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"Ela está vindo na coluna d’água, submersa e fora do mar territorial brasileiro. Isso é certeza. Neste caso não tem o que fazer em termos de monitoramento por satélite e todo o esforço com sobrevoos de aeronaves é sem sentido. O Ibama não tem condições de fazer mais nada", diz o servidor.

O monitoramento do Ibama, que está sendo atualizado diariamente, analisa imagens de satélites brasileiros e também de equipamentos da Nasa e da Agência Especial Europeia (ESA, na sigla em inglês) feitas desde o dia 1º de agosto. O Ibama não divulgou ainda o resultado completo dessa análise.

Segundo servidores ouvidos pela reportagem, o número de imagens aéreas do oceano é escasso, o que dificulta o trabalho. Em alguns dos dias analisados, nenhuma imagem foi capturada no trecho do sul da Bahia até a Venezuela pelos satélites analisados. Na maioria dos dias apenas uma imagem foi obtida.

No geral, os satélites são mais eficazes em trechos mais próximos da costa. Por isso, o servidor avalia que a origem do óleo está fora do mar territorial brasileiro.

Fonte: G1

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