Mulher presa por esquema de aborto, consegue liberdade para cuidar do filho

Uma estudante de jornalismo de 37 anos foi presa em Belo Horizonte por realizar mais de 200 abortos clandestinos em hotéis da capital mineira. Luciane Fernandes cobrava até R$ 8 mil para fazer o procedimento ilegal com remédios veterinários.
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A Polícia Civil prendeu a mulher em flagrante dentro de um quarto de hotel e prestes a realizar o aborto em duas mulheres, uma delas, grávida de três meses. A estudante fazia os procedimentos em um horário de atendimento específico: das 9h às 17h, pois precisava ir para a faculdade no turno da noite.
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"Há restrição dessa medicação até mesmo no meio animal, dada as consequências, os efeitos colaterais que a medicação provoca", afirmou o delegado Emerson Moraes em entrevista ao programa Fantástico.
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A mulher ficou presa por 21 dias, mas conseguiu liberdade na justiça para cuidar do filho de apenas seis anos de idade. Um dos procedimentos realizados por Luciene na cidade de Formiga, no interior de Minas Gerais, deu errado e fez com que a gestante que tentava interromper a gravidez desse à luz uma bebê prematura e em estado grave de saúde.
Ela deve responder pelo crime de aborto provocado com o consentimento de gestantes e manipulação de medicamentos sem certificado da Anvisa.
Para a polícia, os donos e funcionários dos hotéis indicados por Luciene não tinham ideia do que ocorria nos quartos. A suspeita é de que ela tenha feito atendimentos em pelo menos 24 deles. A origem dos remédios utilizados nos procedimentos é investigada.
Fonte: IG
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