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Máquinas podem ficar com metade dos empregos no Brasil

Por Bruna Dias
Foto: reprodução
Foto: reprodução | Valor Econômico

Mais da metade dos empregos formais e informais no Brasil (58,1%) pode ser substituída por máquinas nos próximos dez a 20 anos, o equivalente a 52,1 milhões de postos de trabalho. É o que mostra um estudo da consultoria IDados, que cruza a base de dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua do IBGE com um estudo da Universidade de Oxford que separa as ocupações em faixas de risco de automação.

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Conforme o estudo elaborado pelo economista Bruno Ottoni e pelo matemático Paulo Rocha e Oliveira, o número refere-se aos empregos classificados na faixa de “risco alto” (maior do que 70%) de serem exercidos de forma automatizada nas próximas décadas por tecnologias já existentes.

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São geralmente as ocupações que não demandam originalidade e criatividade para serem exercidas, além de não exigirem relações socioemocionais e certas habilidades motoras.

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Um exemplo bem acabado dessas profissões ameaçadas é a condução de automóveis, táxis e caminhonetes (98% de probabilidade de automação), tarefa que tende a ser substituída por carros autônomos, como os famosos veículos da Waymo, a divisão de automóveis sem motorista do Google.

Também estão na lista os cobradores, entrevistadores de pesquisa de mercado, balconistas de serviços de alimentação e garçons, por exemplo.

Das vagas com pouco risco de serem ocupadas por máquinas estão gerente de hotéis, psicólogo, engenheiro químico, advogados, juristas e veterinários.

Os autores alertam que fatores políticos e econômicos podem impedir que o potencial de automação calculado no estudo seja totalmente realizado. Um fator econômico é o custo da mão de obra brasileira.

“O salário no Brasil é relativamente baixo e isso pode tornar menos atraente para um empresário investir na substituição do empregado pelo trabalho da máquina”, afirma o economista Bruno Ottoni, pesquisador do IDados, acrescentando que os custos de importação de equipamentos não são triviais.

 

Fonte: Valor Econômico

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