Satélite rastreia origem de óleo que atingiu praias do Nordeste

Um satélite começou a ser utilizado para analisar a origem das manchas de petróleo que atingem praias de oito dos nove estados da região Nordeste, desde setembro. Segundo o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco, José Bertotti, os responsáveis pelo problema podem pagar uma multa que vai de R$ 5 milhões a R$ 50 milhões pelo crime ambiental, que é considerado gravíssimo.
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O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) informou que aumentou para 115 o número de localidades afetadas. São 55 municípios afetados em 8 estados. Uma reunião foi realizada no Recife, durante a tarde dessa terça (01), e contou com representantes de seis dos nove estados nordestinos, para discutir estratégias para diminuir os impactos. A Bahia foi o único estado da região que não foi afetado.
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Na reunião, os estados decidiram protocolar, em conjunto, uma denúncia sobre o caso, a ser enviada à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal.
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Segundo José Bertotti, esse caso é "um dos maiores crimes ambientais já registrados na costa nordestina", por causa da extensão atingida e do tempo decorrido desde os primeiros casos registrados, que ocorreram no dia 2 de setembro, em Olinda e Ipojuca, no Grande Recife. O governo do estado se preocupa com a repercussão no turismo.
Uma investigação inicial aponta que o material que está poluindo as praias tem a mesma origem, mas ainda não é possível afirmar de onde ele viria. A Petrobras confirmou que se trata de petróleo cru, que não é produzido no Brasil.
Fonte: G1
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