Gilmar Mendes recomenda que Janot procure 'ajuda psiquiátrica'

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, respondeu à entrevista de Rodrigo Janot, em que o ex-chefe da Procuradoria-Geral da República afirma ao jornal O Estado de S. Paulo que foi armado à corte para matá-lo para, em seguida, se suicidar. Mendes recomendou que Janot "procure ajuda psiquiátrica".
Siga-nos: Facebook | X | Instagram | Youtube
"Se a divergência com um ministro do Supremo o expôs a tais tentações tresloucadas, imagino como conduziu ações penais de pessoas que ministros do Supremo não eram. Afinal, certamente não tem medo de assassinar reputações quem confessa a intenção de assassinar um membro da Corte Constitucional do País", afirmou Gilmar, em nota reproduzida pelo blog do Reinaldo Azevedo, completando: "Recomendo que procure ajuda psiquiátrica. Continuaremos a defender a Constituição e o devido processo legal."
Participe do nosso grupo: WhatsApp
Mendes lamentou "o fato de que, por um bom tempo, uma parte do devido processo legal no país ficou refém de quem confessa ter impulsos homicidas, destacando que a eventual intenção suicida, no caso, buscava apenas o livramento da pena que adviria do gesto tresloucado. Até o ato contra si mesmo seria motivado por oportunismo e covardia."
Compartilhe esta notícia: WhatsApp | Facebook | X | Telegram
O ministro acrescentou que "o combate à corrupção no Brasil - justo, necessário e urgente - tornou-se refém de fanáticos que nunca esconderam que também tinham um projeto de poder. Dentro do que é cabível a um ministro do STF, procurei evidenciar tais desvios. E continuarei a fazê-lo em defesa da Constituição e do devido processo legal".
Fonte: UOL
Comente
-
PRF prende motociclista por dirigir alcoolizado na BR-316, em Barro Duro-PI
-
Homem é preso suspeito de tentar matar ex-esposa a facadas na zona Sul de Teresina
-
Preço do café cai pelo segundo mês consecutivo, aponta IBGE
-
Fux absolve Bolsonaro e condena Braga Netto e Cid pela trama golpista
-
Projeto que susta regras de aborto legal em crianças avança na Câmara
