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Agência quebra e 600 mil turistas não têm como voltar para casa

Por Bruna Dias
Aviões com o logotipo da Thomas Cook estacionados no aeroporto de Manchester, Manchester, Grã-Bretanha Foto: PHIL NOBLE / REUTERS
Aviões com o logotipo da Thomas Cook estacionados no aeroporto de Manchester, Manchester, Grã-Bretanha Foto: PHIL NOBLE / REUTERS | O Globo

A gigante de viagens britânica Thomas Cook, uma das mais antigas operadoras de turismo do mundo, declarou falência na manhã desta segunda-feira, deixando 600 mil turistas ao redor do mundo sem ter como voltar para casa.

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A quebra da empresa levou as autoridades do Reino Unido a iniciar imediatamente uma operação de repatriação que vem sendo considerada a maior do país em tempos de paz: 150 mil britânicos precisarão de ajuda do governo para retornar a seus lares.

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O plano de emergência do governo britânico foi batizado de "Operação Matterhorn", referência a uma campanha de bombardeios dos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. Com ele, as autoridades pretendem trazer de volta turistas que estão em diversos países, de Turquia a Cuba.

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A operação de repatriação será duas vezes maior à organizada há dois anos, após falência da companhia aérea britânica Monarch. Na ocasião, o governo teve de entrar em cena e resgatar 110 mil passageiros, ao custo de 60 milhões de libras, especialmente com a contratação de aviões.

Repatriação sem precedentes

As preocupações agora estão focadas na repatriação dos clientes da empresa. Em nota, o governo britânico disse que antes "do colapso de Thomas Cook e do cancelamento de todos os seus voos", as autoridades haviam "contratado dezenas de aviões fretados" para permitir o retorno desses passageiros "sem nenhum custo adicional".

"Todos os passageiros atualmente em viagem no exterior com a Thomas Cook e que tiveram reservas para retornar ao Reino Unido nas próximas duas semanas serão levados para casa o mais próximo possível da data de suas reservas", acrescentou a nota do governo britânico.

Fonte: O Globo

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