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Febre do Nilo: Piauí está em alerta, 40 casos estão sendo investigados

Por Redação
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação |

O Piauí é o único estado do Brasil com confirmação de casos da febre do Nilo Ocidental em humanos. A confirmação foi feita pelo Ministério da Saúde, em nota oficial divulgada.

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A Secretaria Estadual de Saúde já havia confirmado o registro de um óbito, em 2017, pela doença. Com a confirmação, o Piauí fica em situação de alerta e há cerca de 40 casos sendo investigados em todo o Estado, aguardando resultado do laboratório. 

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Óbito será investigado

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O Ministério da Saúde realizará uma investigação minuciosa no caso da idosa de 71 anos, registrado no Piauí. A paciente estava com o quadro de febre alta, dor de cabeça, vômitos, dores musculares, confusão mental e letargia. O quadro dela evoluiu para uma paralisia do lado direito e crises convulsivas. 

O Ministério da Saúde ressalta ainda que a causa básica da morte da idosa passará por uma investigação minuciosa. "A pasta está em contato permanente com o estado do Piauí para apoiá-los nas investigações e na compreensão da situação epidemiológica", destacou. 

A Fundação Municipal de Saúde também divulgou nota informando que acompanha os casos. É preciso ficar em alerta, já que o litoral e o interior do estado do Piauí situam-se em rotas de aves migratórias, apontadas como elos importantes na disseminação da doença.

Confira a nota do Ministério da Saúde:

O Ministério da Saúde confirma o terceiro caso humano de Febre do Nilo Ocidental (FNO), em Piripiri/PI. Em junho de 2017, um paciente apresentou quadro de encefalite viral aguda e evoluiu para o óbito, que ocorreu em 07/08/2017, porém a causa não está confirmada. Outros dois casos já tinham sido confirmados (julho/2014 e junho/2017), também no estado, mas esses não evoluíram para óbito. A pasta está em contato permanente com o estado do Piauí para apoiá-los nas investigações e na compreensão da situação epidemiológica.

De 2014 a julho de 2019, foram notificados ao Ministério da Saúde 366 casos humanos suspeitos, dos quais 161 foram descartados, 02 foram inconclusivos, 200 permanecem em investigação e 03 foram confirmados para Febre do Nilo Ocidental.

Não existe tratamento específico para os quadros moderados e leves sem comprometimento do sistema nervoso central. É apenas sintomático, com assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos, quando indicado. Nas formas graves, com envolvimento do sistema nervoso central, o paciente deve ser atendido numa Unidade de Terapia Intensiva, com o intuito de reduzir as complicações e o risco de óbito. O tratamento é de suporte, frequentemente envolvendo hospitalização, reposição intravenosa de fluidos, suporte respiratório e prevenção de infecções secundárias.

Sobre a Febre do Nilo Ocidental

A Febre do Nilo Ocidental (FNO) é uma doença causada por um vírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridae, assim como os vírus da Dengue e da Febre Amarela.

O vírus do Nilo Ocidental (VNO) é transmitido por meio da picada de mosquitos infectados, principalmente do gênero Culex. Os hospedeiros naturais são algumas espécies de aves silvestres, que atuam como amplificadoras do vírus (viremia alta e prolongada) e como fonte de infecção para os mosquitos. Também pode infectar humanos, equinos, primatas e outros mamíferos. O homem e os equídeos são considerados hospedeiros acidentais e terminais, uma vez que a viremia se dá por curto período de tempo e em níveis insuficientes para infectar mosquitos, encerrando o ciclo de transmissão.

 

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