Primeira morte por Febre do Nilo no Brasil é confirmada no Piauí

O Piauí confirmou a primeira morte em decorrência da Febre do Nilo Ocidental do Brasil. Trata-se de uma mulher de 71 anos de idade que faleceu no município de Piripiri (180 km de Teresina), em consequência da evolução da doença.
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O caso ocorreu ainda no ano de 2017, mas só foi confirmado agora, pela Secretaria Estadual de Saúde (SESAPI). Na época, a mulher chegou a receber atendimento médico, porém a doença evoluiu para óbito. A Secretaria de Saúde informou ainda, que a mulher tinha comorbidades associadas, era hipertensa, o que favoreceu o agravamento da doença.
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Outros casos no Piauí
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Outros casos da doença foram registrados no estado. Em 2014, um vaqueiro de 52 anos de Aroeiras do Itaim foi internado na UTI, após apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, paralisia nos braços e pernas, confusão mental e rigidez na nuca. O outro caso se deu em 2017, que também só foi comprovado no início deste ano, de uma jovem de 23 anos, que sofreu um quadro de paralisia muscular flácida aguda, na cidade de Picos.
Vírus circula no Piauí
A Secretaria Estadual de Saúde informou que, em 2019 ainda não apareceu nenhum caso suspeito de Febre do Nilo Ocidental. O superintendente de Atenção Integral à Saúde, Herlon Guimarães, infirmou também que o vírus circula no Brasil.
“Este ano não tivemos nenhum registro da doença, mas o vírus é circulante. Acreditamos que no Piauí, até por uma imunidade adquirida, nós já tivemos sim contato com esse vírus e muitas pessoas podem nem ter desenvolvido nenhum sintoma e estamos com a imunidade natural. Mas a vigilância continua", explicou.
Sobre a doença
A Febre do Nilo Ocidental (FNO) é uma doença causada por um vírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridae, assim como os vírus da Dengue e da Febre Amarela.
O vírus do Nilo Ocidental (VNO) é transmitido por meio da picada de mosquitos infectados, principalmente do gênero Culex. Os hospedeiros naturais são algumas espécies de aves silvestres, que atuam como amplificadoras do vírus (viremia alta e prolongada) e como fonte de infecção para os mosquitos. Também pode infectar humanos, equinos, primatas e outros mamíferos.
No homem, indivíduos com idade superior a 50 anos têm maior frequência de manifestações graves. Após a infecção, os hospedeiros podem desenvolver imunidade duradoura.
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