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Médica diz que bebê está morto, induz aborto, mas ele nasce vivo

Por Bruna Dias
(Foto: Google/Reprodução)
(Foto: Google/Reprodução) | Metrópoles

Gestante aos 16 anos, a estudante V. G. S. viveu horas de apreensão após dar entrada no Hospital Regional de Samambaia (HRSam) apresentando fortes dores na região da barriga. Na unidade pública de saúde, foi recebida e atendida por uma médica que, sem nem mesmo precisar realizar qualquer exame, diagnosticou a morte precoce de seu bebê e receitou um abortivo. Nove horas depois, a grávida entrou em trabalho de parto e, contrariando o diagnóstico da profissional, deu à luz um menino cujo coração ainda batia.

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A surpresa e a alegria da mãe e dos familiares duraram pouco, exatas uma hora e 40 minutos. Após ela deixar a sala de cirurgia para se instalar no quarto, um médico informou à jovem que seu bebê de seis meses havia sofrido complicações e não resistiu. O óbito foi registrado às 23h30 daquele dia.

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A adolescente sustentou que a morte da criança é resultado da negligência dos profissionais e poderia ter sido evitada com um diagnóstico preciso.

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“A médica apenas tocou na minha barriga e disse que meu bebê tinha morrido. Sem fazer exames, me medicou. Mais tarde, por volta das 19h, outro médico me examinou, com um estetoscópio, e disse que não conseguia ouvir os batimentos cardíacos. Mesmo assim, meu filho nasceu vivo. Se fosse em qualquer outro hospital ou qualquer outro médico, ele poderia estar comigo hoje”, desabafou a jovem.

A adolescente é uma das 11 pacientes a procurar a 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte) para denunciar as irregularidades no HRSam. Os relatos graves envolvem erros médicos, mortes de bebês e até humilhações. As queixas levaram a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) a abrir investigação.

Fonte: Metrópoles

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