Base do governo já admite fatiar denúncia contra Temer e ministros

Aliados do presidente Michel Temer (PMDB) admitem o desmembramento da segunda denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Embora a tendência ainda seja de tramitação conjunta das acusações contra Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência), ganha força na Casa a avaliação de que a denúncia merece análise em separado.
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"Se houver condição regimental de separar, sou a favor", disse o vice-líder do PMDB, Carlos Marun (MS). Aliado de Temer na CCJ, o deputado Fausto Pinato (PP-SP) afirmou que não leu o conteúdo completo da denúncia, mas considerou que, inicialmente, ela deve ser separada.
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"Por segurança jurídica, não se pode colocar ministros no mesmo patamar do presidente da República. Será que todos praticaram a mesma conduta?", disse Pinato.
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O presidente da CCJ, deputado Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), vinha defendendo o fatiamento, mas agora diz ter dúvidas. "Tomarei essa decisão [sobre a tramitação após terminar um estudo que estou elaborando com a assessoria da CCJ."
'Diferente'
O fatiamento da denúncia é defendido pelo Centrão --bloco formado por deputados do PP, PR, PSD, PTB, Solidariedade e PRB-- e pela oposição. "O mais correto é a Câmara processar separadamente porque as consequências são diferentes. No
caso do presidente, ele é automaticamente afastado.
No caso dos ministros, não há uma previsão na Constituição", disse o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ). Se juntarem forças, Centrão e oposição teriam mais da metade dos 66 titulares da comissão, o que poderia atrapalhar os interesses do Planalto. As informações são do jornal "O Estadão de S. Paulo".
Fonte: Uol
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