Deputados fazem vistoria no Hospital Infantil em Teresina

Os deputados da comissão de saúde da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) realizaram na manhã desta segunda-feira (1) uma vistoria no Hospital Infantil Lucídio Portella e encontraram diversas irregularidades.
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A direção informou que estão em andamento processos licitatórios para melhorias no hospital.
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Os parlamentares percorreram as dependências do hospital durante uma hora e flagraram problemas na estrutura. A visita teve início pela farmácia, em seguida o laboratório e por último as enfermarias.
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“A precariedade das enfermarias continua no padrão antigo, ainda quando era um hospital de doenças infectocontagiosas, ou seja, não houve reforma nenhuma. A parte elétrica também se encontra precária, os pacientes correm até riscos se houver um incêndio. A unidade não suporta a demanda, a maioria dos aparelhos de ar condicionado está quebrado e as enfermarias não têm refrigeração, além da falta de medicamentos”, disse a deputada estadual Teresa Brito.
O deputado Gustavo Neiva criticou a falta de recursos e ressaltou a necessidade de desburocratização do uso de dinheiro de emendas parlamentares já disponíveis. “Esses recursos estão disponíveis desde dezembro e já estamos em julho e não foi ainda vencida essa parte burocrática. Tem que existir celeridade por parte do governo para que esses recursos sejam aplicados o mais urgente possível”, contou.
O diretor da Unidade de Organização Hospitalar da Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi),Antônio Neres Júnior, explicou que há três semanas teve o repasse da gestão do Hospital Infantil para a Sesapi. “Os valores que devem ser repassados para o hospital ainda estão sendo avaliados”, disse.
O Hospital Infantil Lucídio Portella é o único no estado especializado em pediatria com atendimento exclusivo pelo Sistema Único de Saúde (SUS). São realizados por mês cerca de 20 mil procedimentos.
Vinícius Pontes, diretor do Hospital, explicou que aguarda liberação de recursos para resolver algumas irregularidades. “Essa transição de Fundação para Secretaria já foi feita e esta autorizou um montante significativo de recursos, para que a gente consiga correr e reabastecer o hospital. A falta de medicamentos que temos no momento consegue ser supridas por substitutos. A parte estrutural tem R$ 6 milhões de investimento da Caixa Econômica e projetos licitatórios, que passaram pela Controladoria, mas foram solicitados alguns ajustes do Núcleo de Infraestrutura para formalizar o início do procedimento”, ressaltou.
Após visita, os deputados que integram a comissão de saúde ficaram de elaborar um relatório. Eles vão encaminhar o documento e cobrar providências à Sesapi e uma fiscalização do Concelho Regional de Medicina e do Ministério Público.
Fonte: G1
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