2025 ainda vai ter superluas e eclipses: veja calendário astronômico
Entre setembro e dezembro, o céu ainda reserva uma série de fenômenos astronômicos imperdíveis para quem gosta de observar o firmamento. De eclipses a superluas e chuvas de meteoros, os próximos meses trarão eventos marcantes — alguns visíveis a olho nu, desde que o clima colabore.
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Nem todos serão visíveis do Brasil, mas os que puderem ser observados prometem encantar os olhos mais atentos. Confira os destaques do calendário astronômico até o fim de 2025:
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Setembro: eclipses no radar
Logo no início do mês, entre os dias 7 e 8 de setembro, ocorre um eclipse lunar total, um dos mais longos do ano. Nesse tipo de evento, a Lua adquire um tom avermelhado, conhecido como “Lua de Sangue”, quando é totalmente encoberta pela sombra da Terra.
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Infelizmente, esse eclipse não será visível do Brasil, mas poderá ser observado por pessoas localizadas no leste da África, Ásia e Austrália. A fase total do fenômeno deve durar cerca de 1 hora e 22 minutos. Para quem quiser acompanhar mesmo à distância, o Observatório Nacional fará a transmissão ao vivo do evento.
No dia 21 de setembro, será a vez de um eclipse solar parcial, visível em regiões da Austrália, do Oceano Pacífico e da Antártida — também fora do alcance dos céus brasileiros.
Importante: Eclipses solares só devem ser observados com proteção adequada, como filtros solares específicos ou projeção indireta da imagem.
Superluas: espetáculo a olho nu
As superluas de 2025 acontecem em sequência nos últimos três meses do ano:
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6 de outubro
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5 de novembro
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4 de dezembro
A superlua acontece quando a Lua cheia ocorre próxima ao perigeu, o ponto mais próximo da Terra em sua órbita. Nessa fase, o satélite natural pode parecer até 14% maior e 30% mais brilhante do que o normal, proporcionando uma visão especialmente marcante.
Chuvas de meteoros: rastros de luz no céu
Vários fenômenos desse tipo estão programados até dezembro. O destaque vai para os Geminídeos, em dezembro, mas há outras chuvas meteoros relevantes:
Outubro:
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Dracônidas – pico em 8 de outubro (até 10 meteoros/hora)
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Tauridas – pico em 10 de outubro (cerca de 5 meteoros/hora)
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Oriônidas – pico em 22 de outubro (até 15 meteoros/hora)
Novembro:
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Leônidas – pico entre 16 e 17 de novembro (média de 15 meteoros/hora)
Dezembro:
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Geminídeos – pico entre 12 e 14 de dezembro (podem chegar a mais de 100 meteoros por hora)
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Úrsidas – pico em 22 de dezembro (média de 10 meteoros/hora)
Para uma boa observação das chuvas de meteoros, é ideal estar em locais com pouca ou nenhuma poluição luminosa e céu aberto. Binóculos não são necessários — basta paciência e olhos atentos.
Cometas em destaque até o fim de 2025
Além dos fenômenos já citados, dois cometas devem chamar a atenção dos astrônomos amadores entre outubro e o início de 2026:
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Cometa 210P/Christensen
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Período de visibilidade: outubro a dezembro
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Pico de brilho: novembro
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Observação: com pequenos telescópios no final da madrugada
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Cometa 24P/Schaumasse
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Período de visibilidade: dezembro a janeiro de 2026
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Pico de brilho: janeiro de 2026
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Observação: também com pequenos telescópios nas madrugadas
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Fonte: G1
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