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Atraso na fala infantil: quando se preocupar e como estimular o desenvolvimento da linguagem

Por Bruna Dias
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O desenvolvimento da fala infantil é uma jornada que começa ainda nos primeiros meses de vida. Apesar de cada criança ter seu tempo, existem marcos que ajudam pais e cuidadores a identificar se está tudo correndo bem ou se é hora de procurar ajuda profissional.

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Segundo a fonoaudióloga infantil Dra. Nelma Fortes, coordenadora do curso de Fonoaudiologia do Centro Universitário Uninovafapi, é fundamental observar alguns sinais. “Até 1 ano, por exemplo, a ausência de balbucio, de resposta ao nome ou de contato visual pode indicar algo fora do esperado. Aos 2 anos, a criança já deve formar frases simples e conseguir ser compreendida, ainda que com erros próprios da idade”, explica.

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A especialista reforça que a fala é reflexo de múltiplos aspectos do desenvolvimento: neurológico, auditivo, emocional e até nutricional. Por isso, qualquer atraso consistente deve ser investigado com carinho e atenção.

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“A base da linguagem é a interação”, afirma a fonoaudióloga. Algumas atitudes simples do dia a dia podem estimular o desenvolvimento da fala:

•⁠ ⁠Falar com a criança desde o nascimento, mesmo que ela ainda não responda verbalmente;

•⁠ ⁠Contar histórias, cantar músicas e descrever o que está fazendo;

•⁠ ⁠Evitar antecipar as falas da criança ou completar frases por ela;

•⁠ ⁠Reduzir o uso de telas e promover brincadeiras com objetos reais;

•⁠ ⁠Nomear tudo de forma clara e repetida: “Esse é o cachorro”, “Vamos tomar água”.

Se houver dúvidas, insegurança ou frustração por parte dos pais, vale consultar um especialista. Mas há sinais que exigem atenção imediata:

•⁠ ⁠A criança não balbucia até 1 ano;

•⁠ ⁠Não diz palavras aos 18 meses;

•⁠ ⁠Não forma frases aos 2 anos;

•⁠ ⁠Regride (parava de falar o que já falava);

•⁠ ⁠Apresenta atrasos motores ou sensoriais associados.

A avaliação precoce com um fonoaudiólogo pode fazer toda a diferença. “Intervenções iniciadas cedo aumentam significativamente as chances de um bom desenvolvimento da linguagem”, finaliza Dra. Nelma.

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