Polícia conclui inquérito e indicia sete suspeitos de aplicar golpes bancários no Piauí

Dez dias após a prisão de sete pessoas acusadas de envolvimento em um esquema de estelionato virtual, a Polícia Civil do Piauí concluiu o inquérito e indiciou os suspeitos pelos crimes de estelionato e associação criminosa.

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O crime de estelionato, previsto no artigo 171 do Código Penal, prevê pena de um a cinco anos de reclusão, além de multa. Já a associação criminosa, definida no artigo 288, prevê reclusão de um a três anos.

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Operação Falsa Central

As prisões ocorreram na última sexta-feira (08), durante a Operação Falsa Central, deflagrada em parceria entre as polícias do Piauí, Distrito Federal e Bahia. Entre os detidos, cinco são do DF, um da Bahia e um de São Paulo.

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Segundo a investigação, a quadrilha causou um prejuízo estimado em R$ 200 mil às vítimas.

Como funcionava o golpe

A investigação conduzida pela Delegacia de Repressão e Combate aos Crimes de Informática (DRCI) revelou que os criminosos faziam ligações telefônicas se passando por funcionários de instituições financeiras. As vítimas eram convencidas a realizar transferências bancárias ou fornecer dados de acesso às suas contas.

“O golpista se apresentava como agente bancário e dizia que a vítima estava sofrendo um ataque hacker. Em seguida, enviava links falsos que permitiam acesso direto às contas. É fundamental que a população tenha cautela diante dessas abordagens”, alertou o delegado Humberto Macola.

Vítimas no Piauí

Apesar de as prisões terem ocorrido em Brasília, as vítimas identificadas estão no Piauí. Pelo menos cinco pessoas registraram boletim de ocorrência relatando prejuízos, sendo que uma delas perdeu sozinha cerca de R$ 90 mil.