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Disputa no Piauí acirra com menos vagas na câmara: PT mira 5 cadeiras, PSD 4 e PP 2

Por Cristina
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O veto do presidente Lula ao aumento no número de parlamentares no país redefiniu o cenário eleitoral no Piauí. Com a decisão, o estado perderá duas vagas na Câmara Federal — caindo de 10 para 8 — e seis cadeiras na Assembleia Legislativa, reduzindo de 30 para 24. Essa mudança obrigará partidos e lideranças a recalcular cada passo da estratégia para 2026.

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Nos bastidores, dirigentes admitem que a disputa se tornou uma batalha de matemática eleitoral. O quociente partidário — soma dos votos necessários para garantir uma vaga — ficará mais alto, e alianças serão determinantes para evitar que candidatos competitivos fiquem sem mandato.

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O PT, que em 2022 elegeu 4 federais e 12 estaduais, mira 5 federais e 15 estaduais. Para atingir essa meta, o partido aposta na força da chapa proporcional e na alta votação de puxadores, mas enfrenta o risco de que o aumento do quociente dificulte a conquista da quinta vaga federal.

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O MDB quer aproveitar o momento para ampliar espaço. Hoje com 9 estaduais, projeta sair das urnas com a maior bancada da Alepi e manter presença federal robusta. A meta passa por garantir a reeleição de Severo Eulálio na presidência da Casa e atrair lideranças para reforçar a chapa.

O PSD estuda fusão com o MDB, mas, independentemente do desfecho, trabalha para eleger 4 federais: manter Marcos Aurélio e Castro Neto, eleger Georgiano Neto na vaga do pai, Júlio César (cotado para o Senado), e fechar a lista com Fábio Abreu ou Jadyel Alencar, dependendo das alianças.

O Progressistas (PP) vive um desafio ainda maior. Com Júlio Arcoverde e Átila Lira na Câmara, precisa montar uma chapa competitiva para manter a representação federal, já que a perda de vagas torna o objetivo mais difícil sem puxadores expressivos.

Pelos cálculos preliminares, se o PT conquistar 5 cadeiras, o MDB/PSD 4 e o PP 2, três candidatos hoje tidos como favoritos ficariam de fora. Isso significa que a margem de erro para as estratégias será mínima.

A nova configuração transformará as eleições proporcionais de 2026 no Piauí em um verdadeiro xadrez político, em que cada aliança, cada puxador de votos e cada cálculo de coligação pode ser decisivo para definir quem permanecerá, ou estreará, no Congresso e na Alepi.

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