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Plano de contingência para setores excluídos do tarifaço sai até semana que vem, diz Alckmin

Por Maria Eduarda
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |

O plano de contingência para defender os setores que não foram incluídos na lista de exceções ao tarifaço, se não for revelado ainda na sexta-feira (8), será apresentado na próxima semana, afirmou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), nesta quinta-feira (7).

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"Plano foi apresentado ao presidente [da República Luiz Inácio] Lula [da Silva]. Ele vai bater o martelo e aí será anunciado. Se não for amanhã, provavelmente segunda [11] ou terça [12]", afirmou a jornalistas na porta do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços).

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De acordo com o vice de Lula, a construção de data centers e parcerias sobre minerais críticos também poderão ser utilizados no debate para flexibilizar a tarifa de 50% imposta pelos norte-americanos.

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O presidente da Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados), Haroldo Ferreira, informou que foram discutidas medidas como linhas de crédito e a flexibilização dos contratos de trabalho, além da ampliação do programa Reintegra, que visa reembolsar parte dos tributos pagos por exportadores.

Ferreira esteve em reunião com Alckmin nesta tarde para levar o pleito do setor, que não foi excluído das novas tarifas.

Encontro com autoridade dos EUA

O vice-presidente Alckmin também se reuniu nesta quinta com o encarregado de negócios da Embaixada dos EUA, Gabriel Escobar.

"Ele veio conversar. Nós dissemos claramente os nossos argumentos, dizendo: olha, questão tarifária, de cada 10 maiores produtos exportados, 8 têm alíquotas zero. A tarifa média é 2,7%. Então, agora, se tem problema não tarifário, vamos sentar e conversar, resolver", afirmou o chefe do Mdic a jornalistas.

"Construir aí uma pauta de conversa, entendimento para superar esse problema que nós não criamos", pontuou.

A embaixada americana no Brasil está sem titular desde janeiro. Dias antes da posse de Trump, Elizabeth Bagley deixou Brasília e retornou para os Estados Unidos. Desde sua saída, a embaixada é chefiada pelo encarregado de negócios.

Segundo o presidente da entidade, os pedidos já integram o plano que vem sendo formulado pelo governo.

Pelo levantamento da Abicalçados, cerca de 8 a 20 mil empregos podem ser perdidos no Brasil, se levar em conta toda a cadeia de produção de calçados. Eles pedem também que as tarifas voltem a ser 10% ou pelo menos 15%.

Fonte: CNN

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