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Supermercado no Piauí é suspeito de lavar R$ 7,4 milhões da Novacap

Por Bruna Dias
Divulgação
Divulgação | Metrópoles

Uma investigação conduzida pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) aponta que a Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) pode ter sido usada como núcleo de uma organização criminosa com ramificações financeiras, políticas e familiares. O caso, que começou como mais um episódio de suspeita de corrupção em empresa pública, revelou uma teia sofisticada de lavagem de dinheiro, desvio de recursos e favorecimento ilícito.

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Segundo os promotores, o servidor Francisco José é apontado como o principal articulador do esquema. Ele teria mobilizado familiares próximos — incluindo suas irmãs, residentes no interior do Piauí, e sua esposa, empresária local — para operar a movimentação de valores ilícitos. As investigações mostram que o trio compunha o chamado “núcleo financeiro” do grupo, responsável por receber, repassar e disfarçar grandes somas em propina.

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As irmãs Emilene Ferreira da Costa e Maria Emília Neta do Nascimento, que vivem em Batalha (PI), movimentaram quase R$ 1 milhão em recursos ilícitos, repassando pagamentos para outros envolvidos no esquema. Com base em conversas obtidas via aplicativo de mensagens, os investigadores identificaram que Francisco dava ordens diretas às irmãs, controlando valores e destinatários. Em uma das mensagens, por exemplo, ele diz: “Faz um pix de 10 mil”, indicando a conta de uma servidora da Novacap.

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Maria Bernadete Machado, esposa de Francisco, também está entre os alvos centrais das investigações. Proprietária de um supermercado no Piauí, ela cedia sua conta bancária e o próprio estabelecimento teria servido como fachada para a lavagem de dinheiro. De acordo com o Coaf, a empresa movimentou mais de R$ 7,4 milhões em depósitos em espécie no intervalo de pouco mais de um ano — uma quantia considerada desproporcional para a realidade econômica da região.

Fonte: Metrópoles

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