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Presídios do PI suspendem entrega de leite em pó por suspeita de drogas

Por Cristina
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A entrega de leite em pó por visitantes está temporariamente suspensa em pelo menos quatro presídios do Piauí após a constatação de alterações no comportamento de internos e a apreensão de bilhetes com pedidos de medicamentos controlados. A medida afeta as Penitenciárias Irmão Guido, Ribamar Leite (antiga Casa de Custódia), a Cadeia Pública de Altos e a Penitenciária Mista Juiz Fontes Ibiapina.

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Segundo a Secretaria de Justiça (Sejus), os detentos começaram a apresentar sinais de entorpecimento, apatia e desânimo, além de resistência às rotinas internas. Diante disso, a pasta optou por suspender a entrega de itens como leite em pó, chocolate e aveia, com o objetivo de evitar a entrada de substâncias ilícitas ou medicamentos de uso restrito.

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Desde o início do ano, o leite entregue por familiares já levantava suspeitas. Equipes de vistoria observaram mudanças incomuns na coloração, na textura e no cheiro do alimento, que por vezes chegava empedrado. A hipótese é de que substâncias como Rohypnol e Rivotril estivessem sendo misturadas ao produto para provocar efeitos como sedação, amnésia e apatia entre os presos.

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A Sejus também suspendeu a entrega do segundo sacolão mensal, anteriormente permitido, alegando que a medida visa reduzir o volume de itens a serem vistoriados diante do número limitado de agentes nas unidades prisionais.

Bilhete compromete esquema

Um dos indícios mais evidentes da tentativa de burlar a fiscalização foi um bilhete interceptado em julho na Penitenciária Irmão Guido. Nele, um interno orienta a mãe a esconder uma caixa de “Rivotril” dentro de um sacolão e utilizar o nome de outro preso para despistar a vigilância. A mensagem manuscrita foi enviada fora do alcance das câmeras de monitoramento.

Enquanto durar a proibição, o fornecimento dos alimentos suspensos está sendo realizado diretamente pelo Estado, garantindo a nutrição dos internos sem comprometer a segurança nas unidades.

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