Portal R10
Notícias Blogs e Colunas Outros Links
Redação Whatsapp / Sugestôes (86) 99821-9621
Cristina Publicidade (86) 99911-2276
Marcelo Barradas Expansão (86) 99446-2372

Moraes reforça proibição de Bolsonaro nas redes e alerta para risco de prisão

Por Cristina
|

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reforçou nesta segunda-feira (21) que o ex-presidente Jair Bolsonaro está proibido de usar redes sociais, direta ou indiretamente. A medida inclui transmissões, retransmissões ou a veiculação de áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em qualquer plataforma digital, mesmo que publicadas por terceiros.

Siga-nos: Facebook | X | Instagram | Youtube

A decisão de Moraes atende a um pedido da Polícia Federal (PF), com parecer favorável da Procuradoria-Geral da República (PGR), no âmbito das investigações que envolvem Bolsonaro em supostos crimes de coação, obstrução de justiça e atentado à soberania nacional. As medidas cautelares incluem:

Participe do nosso grupo: WhatsApp

  • Uso obrigatório de tornozeleira eletrônica;

    Compartilhe esta notícia: WhatsApp | Facebook | X | Telegram

  • Proibição de uso de redes sociais;

  • Toque de recolher noturno e nos fins de semana;

  • Restrição de contato com filhos, diplomatas e outros investigados.

Em seu despacho, Moraes foi enfático ao afirmar:

"A medida cautelar de proibição de utilização de redes sociais, diretamente ou por intermédio de terceiros, imposta a Jair Messias Bolsonaro inclui, obviamente, as transmissões, retransmissões ou veiculação de áudios, vídeos ou transcrições de entrevistas em qualquer das plataformas das redes sociais de terceiro."

O ministro ainda fez um alerta:

"Não podendo o investigado se valer desses meios para burlar a medida, sob pena de imediata revogação e decretação da prisão."

A Polícia Federal afirma que Bolsonaro e seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, atuaram junto a autoridades governamentais dos Estados Unidos para pressionar por sanções contra agentes públicos brasileiros. Segundo os investigadores, a conduta visava interferir nas decisões do Supremo Tribunal Federal, caracterizando uma tentativa de submeter o funcionamento da Corte à influência estrangeira.

Para a PF, tratam-se de ações “espúrias e criminosas, com patente obstrução à Justiça e clara finalidade de coagir essa Corte”.

A decisão reforça o cerco judicial sobre o ex-presidente, que é réu no julgamento da chamada trama golpista investigada pelo STF.

Comente