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'Sextou com S de Soberania', posta governo Lula após Bolsonaro ser alvo da PF

Por Victoria Régia
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Foto: Reprodução/Redes Sociais | Metrópoles

O governo federal publicou, nesta sexta-feira (18), uma peça publicitária nas redes sociais com a frase: “Sextou com S de Soberania”, como parte de uma campanha institucional em defesa dos interesses do Brasil no cenário internacional. O vídeo, divulgado pelas páginas oficiais do governo Lula (PT), defende o respeito ao país e à bandeira brasileira, destacando que “nosso país é soberano” e que “vai ter que ser respeitado”.

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A veiculação do conteúdo coincidiu com a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou medidas cautelares contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), no âmbito de uma investigação que apura tentativas de deslegitimar instituições brasileiras e provocar sanções internacionais contra o país.

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Em um dos trechos da peça publicitária, o governo afirma:

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“Não mexe com o meu Brasil. Não mexe com a minha gente. Respeita o nosso direito de trabalhar e seguir em frente. Nosso país é soberano, você vai ter que respeitar. No nosso coração, é o Brasil em primeiro lugar.”

A campanha ocorre em um contexto de escalada de tensão comercial entre o Brasil e os Estados Unidos. O presidente norte-americano Donald Trump anunciou uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, alegando que o Brasil estaria promovendo uma “caça às bruxas” contra Jair Bolsonaro. A declaração veio após o Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR) abrir uma investigação contra o Brasil, por supostas práticas desleais.

Segundo o STF, as ações de Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro teriam buscado provocar pressões externas, principalmente dos Estados Unidos, sobre o Judiciário brasileiro, no intuito de comprometer o andamento de ações penais que envolvem o ex-presidente. Ainda segundo Moraes, Eduardo estaria atuando, em solo americano, para articular sanções contra personalidades brasileiras e contra o próprio país.

A divulgação da campanha de soberania nas redes gerou diferentes interpretações nas redes sociais, com apoiadores do governo destacando a defesa da autonomia nacional, enquanto críticos apontaram possível sobreposição entre comunicação institucional e fatos políticos do dia.

Até o momento, nem o Palácio do Planalto nem o Ministério das Relações Exteriores comentaram oficialmente sobre as recentes declarações de Trump nem sobre as medidas anunciadas pelo USTR.

Fonte: Metrópoles

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