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Lula é o 'presidente da responsabilidade fiscal, não há outro campeão', diz Haddad

Por Victoria Régia
Foto: Jose Cruz/Agência Brasil
Foto: Jose Cruz/Agência Brasil | Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (1º de julho de 2025) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o “presidente da responsabilidade fiscal”. Durante coletiva, Haddad ressaltou que, mesmo com obstáculos como a manutenção da desoneração da folha de pagamento, o governo conseguiu cumprir a meta fiscal de 2024.

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“Lula é o presidente da responsabilidade fiscal. Não tem outro campeão. Ele sabe da importância de fazer as coisas certas”, disse Haddad, em referência ao cumprimento da meta de resultado primário do ano passado, que teve déficit de R$ 11 bilhões — dentro da margem de tolerância de 0,25% do PIB.

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O ministro aproveitou a ocasião para criticar o governo anterior, do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por medidas que, segundo ele, comprometeram a saúde fiscal do país:

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“Não somos o governo Jair Bolsonaro, a quem tudo foi permitido para ganhar a eleição. [...] Ele deixou calotes nos precatórios e renúncias de ICMS aos governadores.”

Haddad também afirmou que a equipe econômica anterior subestimou gastos com benefícios previdenciários e destacou o impacto de medidas aprovadas pelo Congresso, como a desoneração da folha para 17 setores e o Perse (Programa Emergencial do Setor de Eventos), que, segundo o ministro, teve um custo de R$ 18 bilhões, bem acima do previsto.

Derrota no Congresso e decreto do IOF

O ministro também comentou a recente derrubada do decreto do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) pelo Congresso Nacional, destacando que não houve traição por parte do presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), ou do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

“Temos respeito pelo Congresso. Esse tipo de expressão não cabe numa relação institucional”, afirmou.

A revogação do decreto representou a maior derrota do governo Lula na Câmara em seu terceiro mandato, com 383 votos favoráveis à derrubada e apenas 98 contrários. Chamou atenção o apoio maciço de partidos aliados ao governo, como PSD, PSB, MDB, PDT, Republicanos e União Brasil, que juntos comandam 14 ministérios.

Apesar das tensões políticas, Haddad reforçou o compromisso do governo com a estabilidade fiscal e afirmou que a meta de 2025 — com tolerância para um déficit de até R$ 30,9 bilhões — será buscada com responsabilidade.

“Mesmo sem ter nossas medidas aprovadas, buscamos o melhor resultado possível para o país”, concluiu.

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