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Deputada Erika Hilton paga dois maquiadores com verba da Câmara dos Deputados

Por Victoria Régia
Foto: Reprodução/Instagram
Foto: Reprodução/Instagram |

A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) foi alvo de críticas nas redes sociais após vir à tona a informação de que dois maquiadores foram contratados como assessores parlamentares em seu gabinete na Câmara dos Deputados, com salários que chegam a R$ 9,6 mil mensais. Trata-se de Índy Montiel, que recebe cerca de R$ 2,1 mil por mês, e Ronaldo Hass, com remuneração próxima de R$ 9,6 mil.

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Os dois são frequentemente vistos acompanhando a parlamentar em eventos e viagens oficiais, e divulgam nas redes sociais registros em que aparecem maquiando Hilton. As postagens geraram questionamentos quanto à finalidade de suas nomeações.

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Em resposta às críticas, a deputada divulgou uma nota oficial, na qual nega qualquer irregularidade. Segundo Hilton, Índy e Hass atuam como secretários parlamentares, com atividades institucionais como elaboração de relatórios, participação em comissões, elaboração de briefings e interlocução com a sociedade civil.

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“Eles não foram nomeados por me maquiar. Isso é simplesmente uma invenção”, afirmou Hilton. “Se não me maquiassem, continuariam sendo meus secretários parlamentares.”

A congressista acrescentou que os dois são amigos pessoais e, por serem profissionais da maquiagem fora do expediente legislativo, a maquiam sempre que possível, de maneira voluntária. Segundo ela, os créditos nas redes sociais são apenas uma forma de reconhecimento pelo trabalho estético que fazem fora das funções do cargo.

Ronaldo Hass, por exemplo, postou em fevereiro: “Erika Hilton com beleza minha para ensaio técnico da Paraíso da Tuiuti”. Já Índy Montiel publicou em maio: “Mother Erika Hilton para sua condecoração pelo Presidente da República”, em alusão ao recebimento do título de Grande Oficial da Ordem de Rio Branco, concedido pelo Itamaraty à deputada.

Ainda segundo os registros da Câmara, Índy foi nomeado em 9 de junho de 2025, enquanto Hass integra a equipe desde maio. Ambos têm acompanhado Hilton em agendas dentro e fora do país, como em viagens recentes a Portugal e França, onde a parlamentar participou de debates sobre os direitos da população LGBTQIA+ durante a EuroPride.

A controvérsia reacende discussões sobre os critérios de nomeação de cargos comissionados no Congresso, mas Hilton reafirma que todas as atividades de seus assessores estão dentro da legalidade e são documentadas.

“Contribuem muitíssimo com a minha atuação parlamentar, seja na pauta LGBTQIA+ ou em tantas outras que meu mandato toca diariamente”, concluiu a deputada.

Confira nota na íntegra:

“Isso é simplesmente uma invenção. Ambos fazem atividades institucionais como secretários parlamentares, me assessoram nas comissões, ajudam a fazer relatórios, preparam meus briefings, dialogam diretamente com a população e atores da sociedade civil, me acompanham nas minhas agendas em Brasília, em São Paulo, nos interiores e no exterior. Tudo comprovado por fotos, vídeos e pelo próprio trabalho cotidiano deles.

E como são meus amigos e sempre trabalharam, e ainda hoje trabalham com maquiagem, fora das atividades parlamentares, sempre que podem, me maquiam, e eu os credito por isso. Se não me maquiassem, continuariam sendo meus secretários parlamentares.

Eles não foram nomeados por me maquiar e sim por contribuírem muitíssimo com a minha atuação parlamentar, seja na pauta LGBTQIA+ ou em tantas outras que meu mandato toca diariamente”.

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