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Veja quais deputados do Piauí foram a favor e contra a urgência sobre aumento do IOF

Por Victoria Régia
Foto: Câmara dos Deputados/Montagem R10
Foto: Câmara dos Deputados/Montagem R10 |

A Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta segunda-feira (16), o regime de urgência para o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 314/25, que pretende suspender os efeitos do decreto do Governo Federal que elevou a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O requerimento de urgência, apresentado pelo líder da oposição, deputado Zucco (PL-RS), foi aprovado por ampla maioria: 346 votos favoráveis contra 97 contrários.

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Com a aprovação da urgência, o projeto poderá ser votado diretamente no plenário, sem necessidade de passar pelas comissões da Casa. Ainda não há data definida para a análise do mérito da proposta.

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A votação revelou divisões tanto entre os partidos quanto dentro das bancadas estaduais. No Piauí, dos 10 deputados federais, seis votaram a favor da urgência e quatro foram contrários. Os votos contrários vieram exclusivamente de parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT), legenda do presidente Lula, autor do decreto contestado:

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  • Dr. Francisco (PT) – Não

  • Flávio Nogueira (PT) – Não

  • Florentino Neto (PT) – Não

  • Merlong Solano (PT) – Não

Já os votos favoráveis foram registrados por deputados do PSD, Republicanos e Progressistas:

  • Castro Neto (PSD) – Sim

  • Júlio Cesar (PSD) – Sim

  • Marcos Aurélio Sampaio (PSD) – Sim

  • Jadyel Alencar (Republicanos) – Sim

  • Átila Lira (PP) – Sim

  • Julio Arcoverde (PP) – Sim

A aprovação do regime de urgência ocorre em meio a um clima de tensão entre o Palácio do Planalto e o Congresso. Ciente da possibilidade de derrota, o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), optou por liberar a base governista na votação. Apenas PSB, Psol, a federação PT-PCdoB-PV e a federação Psol-Rede orientaram voto contrário à urgência.

O decreto que motivou a proposta legislativa aumentou a alíquota do IOF incidente sobre operações de crédito, medida que, segundo o governo, busca compensar perdas fiscais. A oposição, no entanto, critica a elevação como prejudicial à atividade econômica e aos consumidores.

A expectativa agora se volta para a data da votação do mérito do projeto, que poderá anular os efeitos do decreto presidencial caso seja aprovado pelo Congresso.

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