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Ação da Semarh resgata araras-vermelhas em situação de risco no interior do Piauí

Por Maria Eduarda
Foto: Semarh
Foto: Semarh | Ascom

A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semarh), por meio da Diretoria de Conservação da Biodiversidade, realizou o acolhimento de duas araras-vermelhas (Ara chloropterus) no município de Barras-PI. As aves chegaram à Semarh após o chamado de um cidadão que as encontrou à deriva em um terreno próximo à sua residência.

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O morador recolheu as aves de forma voluntária e acionou a Semarh para a realização do devido manejo. A gerencia de fauna e equipe do Cetas de fauna realizaram a ação. A Gerente de Fauna Danielle destacou o papel fundamental da população na proteção da fauna silvestre e ressaltou a importância de atitudes responsáveis, como a do morador que acolheu os animais.

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“Atitudes como a do senhor que noticiou o recolhimento a Semarh demonstram que a consciência ambiental está crescendo. Quando a sociedade compreende que esses animais pertencem à natureza e não ao cativeiro, efetivamos um passo importante na conservação das espécies”, afirmou Danielle.

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As araras-vermelhas são aves nativas das florestas brasileiras e pertencem à família dos psitacídeos. Embora estejam listadas como "Pouco Preocupante" pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), a espécie é considerada ameaçada em algumas regiões do país, principalmente devido à destruição de habitats e ao tráfico de animais silvestres.

As aves foram levadas com segurança para Teresina, onde agora estão sob os cuidados do Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS). No local, elas passaram por avaliações clínicas e comportamentais, e após serão submetidas a processo de reabilitação. Após esse período de aptidão, poderão ser reintroduzidas à natureza.

A Semarh reforça que manter animais silvestres em cativeiro sem autorização é crime ambiental, e que a participação da população é essencial para combater o tráfico e preservar a biodiversidade. Casos semelhantes, devem ser comunicados aos órgãos ambientais competentes.

“Quando cidadãos reconhecem que esses animais não devem ser domesticados, mas sim protegidos, ajudamos a romper o ciclo do tráfico e fortalecer a convivência harmônica com a fauna”, complementou Danielle Melo.

Fonte: Ascom

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