'Estamos mal no futebol, mas na política estamos melhor', diz Lula em Paris

Em conversa com jornalistas neste sábado (07), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reconheceu que o momento do futebol brasileiro não é dos melhores, mas afirmou que o país vive um período mais positivo na política e na economia. “Se no futebol a gente não está lá essas coisas, sabe, na política nós estamos melhor. As coisas estão acontecendo. A economia brasileira vai continuar crescendo, a massa salarial vai continuar crescendo, o PIB vai continuar crescendo”, declarou o petista.
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A fala foi feita durante agenda oficial em Paris e faz referência direta ao desempenho da seleção brasileira masculina de futebol, que empatou sem gols com o Equador na última quinta-feira (05), em partida válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. A estreia do técnico italiano Carlo Ancelotti gerou frustração entre torcedores. O Brasil ocupa atualmente a 4ª posição na tabela, com desempenho abaixo do esperado: 6 vitórias, 4 empates e 5 derrotas.
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Lula, no entanto, buscou destacar avanços no cenário internacional. Segundo ele, o Brasil voltou a ser respeitado geopoliticamente. “Estamos colhendo os frutos do nosso esforço diplomático. O Brasil voltou a ter voz no cenário global”, disse o presidente.
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Aprovação em queda
Apesar do otimismo presidencial, os números mais recentes de avaliação do governo indicam uma realidade menos favorável. De acordo com pesquisa do PoderData divulgada nesta semana, a desaprovação do governo Lula chegou a 56%, o maior índice desde o início do terceiro mandato. A taxa subiu três pontos percentuais em dois meses, enquanto a aprovação caiu de 41% para 39%.
O levantamento foi realizado entre os dias 31 de maio e 2 de junho e captou o impacto do escândalo envolvendo fraudes nos descontos ilegais em aposentadorias e benefícios do INSS — tema que ganhou repercussão nacional e tem gerado desgaste para o Planalto.
Mesmo com os desafios, Lula aposta na retomada econômica como fator de recuperação da confiança popular. O governo espera que o crescimento do PIB e a geração de empregos nos próximos meses ajudem a reverter o cenário de desgaste político.
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