Justiça concede prisão domiciliar à vereadora Tatiana Medeiros

A vereadora Tatiana Medeiros (PSB), presa desde o dia 3 de abril no Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar do Piauí (QCG), obteve o direito de cumprir prisão domiciliar. A decisão foi proferida pela juíza Junia Maria Feitosa Bezerra Fialho, da 1ª Zona Eleitoral de Teresina, após a apresentação de documentos que atestam a gravidade do estado de saúde mental da parlamentar.
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A magistrada reconheceu, com base em laudos médicos, que Tatiana apresenta um quadro psiquiátrico que requer acompanhamento fora do ambiente prisional. “Verifica-se que as provas documentais apresentadas são hábeis e idôneas para constatar a extrema debilidade por motivo de doença grave”, afirmou. Ela destacou ainda que o próprio QCG, responsável pela custódia, reconheceu a incapacidade de manter o tratamento necessário no local.
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Tatiana chegou a ser encaminhada ao Hospital da Polícia Militar e ao Hospital de Urgência de Teresina, após um episódio em que ingeriu em excesso medicamentos para controle da pressão arterial.
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Apesar da concessão da prisão domiciliar, a juíza determinou o cumprimento de uma série de medidas cautelares. A vereadora seguirá afastada do mandato na Câmara Municipal de Teresina e será monitorada por tornozeleira eletrônica, com reavaliação prevista em três meses.
Entre as demais restrições impostas pela Justiça, estão:
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Recolhimento domiciliar integral, com autorização apenas para atendimentos médicos de urgência ou consultas previamente autorizadas pelo juízo;
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Proibição de acesso à internet, incluindo redes sociais e sistemas institucionais;
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Proibição de acesso às dependências da Câmara Municipal de Teresina e de contato com servidores do Legislativo;
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Afastamento do cargo de vereadora durante todo o curso do processo.
A defesa de Tatiana Medeiros havia solicitado a prisão domiciliar com o argumento de que a parlamentar enfrentava transtornos mentais que não estavam sendo devidamente tratados no QCG.
Tatiana está presa há 60 dias e responde a processo por corrupção eleitoral, organização criminosa e outros crimes. No último dia 22 de maio, ela e outras oito pessoas se tornaram rés em ação movida pela Justiça Eleitoral.
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