Janja ironiza Michelle Bolsonaro ao dizer que faz o próprio cabelo e não anda com maquiador

Durante entrevista ao podcast da Folha de S. Paulo, a primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, ironizou sua antecessora Michelle Bolsonaro ao ser questionada sobre o uso de maquiador em viagens oficiais. “Não sou dessas, você está confundindo a primeira-dama. Então, é a outra, não sou eu”, respondeu, em tom bem-humorado.

Siga-nos: Facebook | X | Instagram | Youtube

Janja usou o momento para destacar a simplicidade de sua rotina como primeira-dama. Disse que ela mesma cuida da própria aparência, incluindo cabelo e roupas, e mencionou a dificuldade de se maquiar sozinha por problemas de visão: “Às vezes, é exaustivo, porque eu tenho que passar a minha roupa, eu mesma faço o meu cabelo, tirei os óculos eu não enxergo nada, é tudo embaçado. Como é que maquio?”

Participe do nosso grupo: WhatsApp

A fala foi interpretada como uma crítica indireta a Michelle Bolsonaro, que durante o governo do marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), era frequentemente acompanhada em viagens internacionais pelo maquiador uruguaio Agustín Fernandez. O profissional, conhecido por seu trabalho com influenciadoras digitais, esteve presente com Michelle em eventos como a posse de Donald Trump, nos Estados Unidos, e o funeral da rainha Elizabeth 2ª, em Londres.

Compartilhe esta notícia: WhatsApp | Facebook | X | Telegram

Apesar da atuação ativa ao lado do presidente Lula e da presença constante em agendas institucionais, Janja descartou qualquer intenção de ingressar na política. Relembrou o período em que Lula esteve preso e afirmou que ainda sonha em realizar planos pessoais ao lado do marido: “Tudo o que eu escrevi para o meu marido em 580 dias de cadeia, de a gente ter uma vida, passear, de conhecer lugares juntos, eu ainda sonho em fazer. Quando tudo isso terminar, eu quero pegar meu marido pelo braço e sair por aí com ele.”

A declaração reforça a imagem que Janja vem construindo desde o início do atual governo: de uma primeira-dama engajada nas pautas sociais e culturais, mas que mantém sua identidade fora da lógica tradicional da política institucional.