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Fumaça preta no Vaticano: novo Papa ainda não foi eleito

Por Victoria Régia
Foto: Reprodução/Vatican News
Foto: Reprodução/Vatican News |

A primeira votação do conclave, iniciada nesta quarta-feira (7), terminou sem a eleição de um novo papa. A fumaça preta que saiu da chaminé da Capela Sistina, pouco após o encerramento da sessão, indicou ao mundo que os 113 cardeais reunidos ainda não chegaram a um consenso sobre quem será o próximo líder da Igreja Católica.

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O conclave, que ocorre após a renúncia ou morte de um pontífice — neste caso, a sucessão de Francisco —, prossegue nos próximos dias, com sessões de votação realizadas quatro vezes ao dia: duas pela manhã e duas à tarde. O novo papa só será anunciado quando um dos candidatos obtiver pelo menos dois terços dos votos. Até lá, a fumaça preta continuará sendo o sinal visível da indefinição.

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A expectativa pela fumaça branca, que simboliza a escolha de um novo pontífice, mobiliza fiéis de todo o mundo. A eleição acontece sob absoluto sigilo, como determina a tradição da Igreja. A palavra "conclave" vem do latim cum clave, que significa “com chave”, uma referência ao isolamento imposto aos cardeais justamente para impedir qualquer tipo de interferência externa no processo.

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Durante as votações, cada cardeal escreve seu voto em uma cédula e a deposita em uma urna. Ao final de cada rodada, os votos são queimados, e o resultado é comunicado simbolicamente pela fumaça que sai da chaminé da Capela Sistina: preta, se não houver decisão; branca, se um novo papa for escolhido.

Historicamente, o processo costuma durar mais de uma rodada. O conclave que elegeu o Papa Francisco, por exemplo, foi concluído em dois dias. Já a eleição mais rápida foi a de Júlio II, em 1503, decidida em menos de 24 horas. Por outro lado, a mais demorada ocorreu em 1268: os cardeais levaram quase três anos para eleger Gregório X.

Com a continuidade das votações, a expectativa cresce entre os fiéis e dentro do próprio Vaticano. Até que a fumaça branca surja, o mundo seguirá atento aos céus da Capela Sistina.

Geralmente, o conclave não é decidido logo na primeira reunião. O que elegeu o papa Francisco, por exemplo, durou dois dias. A mais rápida eleição papal ocorreu em 1503, quando Júlio II foi escolhido para liderar a Igreja. Já a mais longa foi em 1268, quando os cardeais levaram dois anos e 10 meses para escolher o Papa Gregório X.

 
 

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