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Rombo nas contas da Prefeitura de Teresina ultrapassa R$ 1 bilhão, revela Silvio Mendes

Por Cristina
Foto: Divulgação/PMT
Foto: Divulgação/PMT |

O prefeito de Teresina, Silvio Mendes (União Brasil), revelou nesta segunda-feira (5) que o rombo nas contas da Prefeitura é ainda maior do que o estimado inicialmente. Segundo o gestor, auditorias internas identificaram dívidas que somam mais de R$ 1 bilhão, o que agrava a já delicada situação fiscal do município.

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Mendes admitiu que as primeiras medidas de contenção de gastos adotadas no início da sua gestão — como extinção de secretarias, redução de cargos comissionados e corte de despesas — não foram suficientes para equilibrar as contas públicas. “O que se dizia sobre as dificuldades financeiras da Prefeitura era menos do que a realidade. Tomei diversas medidas, mas elas não foram capazes de conter o desequilíbrio. Já identificamos uma dívida de quase R$ 500 milhões e há outra ainda maior”, declarou.

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Diante do cenário, o prefeito anunciou que novas ações de austeridade deverão ser tomadas, incluindo a possibilidade de extinguir mais órgãos da administração municipal. “É preciso cortar onde for possível. Temos que cumprir a lei, garantir orçamento para serviços essenciais e cuidar da cidade. Não se pode ter hospital sem remédio ou ruas sujas por falta de recursos”, pontuou.

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Revisão de contratos e investigação da gestão anterior

Como parte do enfrentamento da crise, Mendes informou que todos os contratos e licitações firmados pela gestão anterior, do ex-prefeito Dr. Pessoa, serão revisados. O prefeito também comunicou que os documentos já estão sendo encaminhados ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e a outros órgãos de fiscalização.

Um grupo técnico foi criado para conduzir a análise dos contratos. A equipe será composta por representantes da Procuradoria Geral do Município (PGM) e das secretarias de Administração, Educação, Saúde, Planejamento e Finanças. O objetivo é identificar possíveis irregularidades, cortar excessos e garantir a responsabilidade fiscal.

“O que estiver correto será pago. O que não estiver, não será. Estamos trabalhando para evitar a interrupção dos serviços públicos e restaurar a estabilidade financeira de Teresina”, concluiu o prefeito.

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