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Mãe de adolescente baleado em escola relata batalha pela vida após diagnóstico considerado incurável

Por Cristina
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Mais de quatro meses após o atentado que chocou Teresina, a mãe do adolescente de 17 anos baleado dentro de uma escola particular no Centro da capital voltou a se manifestar nas redes sociais. Em um vídeo publicado neste sábado (19), Cleytiana Campelo atualizou o estado de saúde do filho e emocionou ao falar sobre sua fé diante da gravidade do caso.

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“O diagnóstico é considerado incurável. É grave, mas sigo crendo. O projétil ainda está alojado e não pode ser removido”, contou. A bala permanece em uma região delicada, o que dificulta o tratamento médico e exige cuidados constantes.

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Apesar da complexidade do quadro clínico, Cleytiana disse que o filho tem apresentado reações que considera surpreendentes. “João está tendo evoluções que, naturalmente falando, não seriam possíveis. Eu percebo, mesmo que lentamente, o agir de Deus em cada passo. Os médicos estão sendo iluminados para encontrar as melhores estratégias.”

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Na sexta-feira (18), a mãe já havia relatado uma intercorrência ocorrida durante a recuperação do adolescente. Segundo ela, o jovem estava prestes a receber alta no dia do próprio aniversário, mas teve um pneumotórax ainda no apartamento do hospital, o que exigiu nova intervenção médica.

“Foi muito difícil. Ele estava quase indo para casa, mas um dia antes apresentou um pneumotórax. Retiraram o dreno do pulmão, o que causa muita dor, mas agora ele está melhor. O estado ainda é grave, como os médicos disseram, mas eu continuo firme, orando e acreditando.”

A mãe também comentou sobre o andamento judicial do caso. Segundo ela, a adolescente responsável pelo disparo, que foi apreendida no dia do crime, recebeu medida socioeducativa de três anos. “Soube que ela vai cumprir essa pena. Mas meu foco é outro agora. Meu foco é meu filho”, declarou.

O caso

O crime aconteceu no dia 4 de dezembro de 2024, dentro de uma escola localizada na Rua Desembargador Pires de Castro, no Centro de Teresina. A vítima, um estudante de 16 anos à época, foi baleada na boca. Ele foi socorrido pelo SAMU e encaminhado ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT).

A principal suspeita é uma adolescente de 17 anos, ex-namorada do jovem. De acordo com a polícia, os dois haviam terminado recentemente o relacionamento. Após o disparo, a jovem fugiu e chegou a entrar em uma farmácia próxima à escola. Lá, segundo testemunhas, ela teria dito: “Acabei de matar um colega meu do colégio. Chame a polícia!”. Na sequência, foi contida por populares e apreendida em frente ao 25º Batalhão de Caçadores.

A arma usada no crime, segundo a polícia, pertencia ao pai de um adolescente envolvido no caso, identificado como o sargento Leonardo Rodrigues Lopes, do 9º Batalhão da Polícia Militar do Piauí. O jovem foi levado pelos pais à Central de Flagrantes.

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