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Juiz mantém prisão preventiva da vereadora Tatiana Medeiros

Por Victoria Régia
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O juiz Luís Henrique Moreira Rêgo, do Juízo das Garantias do Núcleo I da Justiça Eleitoral, negou o pedido de revogação da prisão preventiva feito pela defesa da vereadora Tatiana Medeiros. A decisão teria considerado a gravidade das acusações, o risco à ordem pública e à continuidade das investigações, especialmente diante da tentativa de destruição de provas e de influenciar testemunhas.

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A vereadora está presa desde o dia 3 de abril, após investigação da Polícia Federal apontar que sua campanha eleitoral teria sido financiada com recursos ilícitos provenientes de uma facção criminosa, além de desvios de verbas públicas da instituição "Vamos Juntos", da qual é responsável. Desde então, ela permanece detida no Quartel do Comando Geral da Polícia Militar do Piauí.

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Durante a audiência de custódia, a defesa argumentou que a liberdade da parlamentar não representaria risco às investigações e que medidas cautelares alternativas à prisão seriam suficientes. No entanto, o juiz rejeitou a solicitação, reforçando a gravidade concreta dos fatos, a possibilidade de continuidade delitiva e a ineficácia de medidas menos rigorosas. “A atuação de Tatiana Medeiros foi dotada de gravidade concreta [...] não há que se falar em suficiência das medidas alternativas”, afirmou.

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A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Piauí (OAB/PI) solicitou o acompanhamento do processo, a fim de garantir suas prerrogativas profissionais, como o direito de Tatiana, que também é advogada, permanecer presa em sala especial (Estado Maior). Embora o Ministério Público tenha se posicionado contra, o juiz autorizou a atuação da OAB, reconhecendo que algumas garantias são asseguradas a advogados independentemente de o crime ter relação com o exercício da profissão.

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