China reage e promete 'medidas eficazes' após tarifas de Trump entrarem em vigor

A China anunciou que tomará "medidas resolutas e eficazes" para defender seus direitos e interesses, após a entrada em vigor, nesta quarta-feira (9), das tarifas de 104% impostas pelos Estados Unidos sobre as importações chinesas. A decisão, anunciada por Donald Trump, é a mais recente escalada da guerra comercial entre as duas potências econômicas e tem gerado fortes reações de Pequim.

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Em uma declaração contundente, Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, afirmou que o país se opõe firmemente às tarifas impostas pelos EUA. "Os Estados Unidos continuam impondo tarifas arbitrárias à China e exercendo pressão extrema implacavelmente. A China jamais aceitará tal comportamento dominador e intimidador", disse Lin. Ele também alertou que, se os EUA persistirem na imposição de tarifas e na guerra comercial, a China "lutará até o fim".

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As tarifas americanas inicialmente aumentariam 34% na quarta-feira (9) como parte do pacote de tarifas "recíprocas" do governo de Trump. No entanto, após a China manter sua postura firme de aplicar tarifas retaliatórias sobre produtos americanos, o presidente Trump decidiu adicionar mais 50%, elevando as taxas de impostos para 104%.

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Lin Jian reiterou a posição da China sobre o direito legítimo de seu povo ao desenvolvimento. "O direito legítimo do povo chinês ao desenvolvimento não pode ser privado, e a soberania, a segurança e os interesses de desenvolvimento da China não podem ser violados", destacou ele.

Embora Pequim ainda não tenha anunciado medidas retaliatórias imediatas contra a última rodada de tarifas dos EUA, a mensagem transmitida pelo governo chinês, pela mídia estatal e pelos formadores de opinião é de firmeza e de determinação em contra-atacar.

Fonte: CNN