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Filhotes de lobos-terríveis renascem após 12 mil anos

Por Maria Eduarda
Foto: Colossal Biosciences/Reprodução
Foto: Colossal Biosciences/Reprodução | CNN

Uma startup norte-americana alega que conseguiu recriar uma espécie de lobos pré-históricos a partir de um DNA antigo. Os lobos-terríveis estão extintos há 12 mil anos, mas a Colossal Biosciences afirmou que três exemplares nasceram em outubro e estão sendo mantidos em uma reserva natural de localização desconhecida.

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Os filhotes Rômulo, Remo e Khaleesi seriam a prova de que é possível “reviver” espécies a partir da modificação de características de animais ainda existentes na Terra. O lobo-terrível (ou dire wolf, em inglês) ficou conhecido por suas aparições nas oito temporadas da série de ficção “Game of Thrones”.

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Preservados no piche

O código genético foi obtido a partir de fragmentos de lobos-terríveis recuperados dos poços de La Brea, um sítio de piche — áreas onde uma forma espessa de petróleo bruto aflora à superfície da Terra — em Los Angeles, nos Estados Unidos.

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Esses locais são conhecidos por serem valiosos para arqueologia e paleontologia, já que criam armadilhas naturais que, ao longo de milhares de anos, aprisionaram animais, plantas e até artefatos humanos.

O piche age como um conservante natural e preserva ossos, penas, peles, sementes, madeira e outros materiais orgânicos, impedindo que essas peças se degradem.

De acordo com a empresa, em La Brea foram encontrados milhares de esqueletos de lobos-terríveis, no entanto, por causa da alta temperatura do petróleo bruto, o DNA do material estava comprometido.

Para conseguir aproveitar as peças encontradas, uma equipe internacional de mais de 50 cientistas examinou 46 restos mortais de lobos pré-históricos em busca de DNA viável e conseguiu recuperar 0,1% do genoma.

Mesmo que sejam parecidos com espécies atuais, os terríveis têm uma linhagem genética diferente que não permite que filhotes com outros canídeos — família que abrange cães, lobos, chacais, coiotes e raposas — sejam viáveis.

Criação dos filhotes

A Colossal Biosciences teria, então, conseguido recuperar o material 500 vezes mais do que qualquer equipe de pesquisadores anterior a partir de um dente com 13 mil anos e de um crânio com 72 mil anos, e criado os três filhotes.

Para, segundo a empresa, garantir a transparência com o retorno da espécie, está compartilhando em seus canais oficiais a jornada de Rômulo, Remo e Khaleesi, desde seu planejamento genético até seu momento atual, com cinco meses.

A startup afirma que continuará seus esforços para restaurar espécies perdidas que não tiveram um parente geneticamente similar em milhões de anos, como o lobo-terrível.

Fonte: CNN

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