Lula aposta no Pé-de-Meia e Farmácia Popular para conter queda de popularidade

Com a aprovação em queda e a economia desafiando o poder de compra da população, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou rede nacional de rádio e TV nesta segunda-feira (24) para reforçar programas sociais de impacto direto na vida dos brasileiros. O discurso destacou o início dos pagamentos do Pé-de-Meia, poupança estudantil voltada para jovens de baixa renda, e a ampliação do Farmácia Popular, que agora passa a oferecer todos os seus medicamentos gratuitamente.

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As medidas chegam em um momento estratégico. Pesquisas recentes apontam um aumento na desaprovação do governo, impulsionado principalmente pelo alto custo dos alimentos e a sensação de piora econômica. Para enfrentar esse cenário, a aposta do Palácio do Planalto tem sido fortalecer políticas sociais voltadas à base eleitoral mais sensível às dificuldades econômicas.

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No pronunciamento, Lula detalhou que, a partir desta terça-feira (25), estudantes que concluíram o ensino médio poderão sacar R$ 1.000 da poupança do Pé-de-Meia, enquanto aqueles que seguem na escola continuarão recebendo R$ 200 mensais. Além disso, lançou o Pé-de-Meia Licenciatura, um incentivo para que jovens com bom desempenho no Enem escolham a carreira de professor.

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Já no âmbito da saúde, o presidente anunciou a ampliação do Farmácia Popular, que agora garante gratuidade para todos os 41 medicamentos oferecidos pelo programa, beneficiando principalmente pessoas com doenças crônicas como diabetes e hipertensão. Fraldas geriátricas também passaram a ser distribuídas sem custo.

Com o discurso, Lula tenta consolidar a imagem de seu governo como defensor das camadas mais pobres da população, buscando frear o desgaste político e reverter a tendência de queda na popularidade.