Greve da educação em Teresina é suspensa após Câmara aprovar reajuste de 6,5%

A greve dos profissionais da educação municipal de Teresina foi suspensa nesta quarta-feira (19), após assembleia realizada em frente à Câmara de Vereadores. O movimento, conduzido pelo Sindicato das(os) Servidoras(es) Públicas(os) Municipais de Teresina (SINDSERM THE), enfrentou dificuldades para avançar, levando à decisão estratégica de interromper temporariamente a paralisação.

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A suspensão ocorreu após a Câmara aprovar, em regime de urgência, o projeto de reajuste salarial de 6,5%, retroativo a janeiro, apresentado pelo líder do prefeito, vereador Bruno Vilarinho. A decisão gerou protestos entre os profissionais da educação, que reivindicam um percentual maior, alegando que o reajuste não atende aos parâmetros legais. Apesar da insatisfação, a maioria da categoria optou por suspender a greve como parte de uma nova estratégia de mobilização.

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O SINDSERM THE destaca que ainda há uma defasagem de 15,57% na tabela de vencimentos dos profissionais da educação. Segundo o sindicato, o reajuste aprovado não cumpre integralmente o que é determinado pela legislação federal, municipal e pelo Acórdão 219/2023 do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI). Diante disso, a entidade acionará o TCE-PI para exigir que o prefeito Silvio Mendes (União Brasil) cumpra as determinações legais.

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Mesmo com a suspensão da greve, a categoria permanece em estado de mobilização e pode retomar o movimento no segundo semestre letivo, caso não haja avanços nas negociações. O sindicato reafirma seu compromisso em pressionar os órgãos responsáveis e fortalecer a luta para garantir os direitos da categoria.

A decisão de iniciar a paralisação havia sido tomada em Assembleia Geral no dia 13 de fevereiro, com o início da greve programado para o dia 17. Agora, os profissionais da educação voltarão a se reunir em nova assembleia na terça-feira (18), em frente à Câmara de Vereadores, para avaliar o cenário e definir os próximos passos.