Professores da rede municipal de Teresina decidem entrar em greve a partir de segunda-feira (17)

Os profissionais da educação da rede municipal de Teresina decidiram, em Assembleia Geral realizada na manhã desta quinta-feira (13), iniciar uma greve a partir da próxima segunda-feira (17). A categoria voltará a se reunir em nova Assembleia na terça-feira (18), em frente a Câmara de Vereadores, para avaliar o movimento e definir os próximos passos.
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De acordo com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (SINDSERM), o reajuste salarial anunciado pela Prefeitura, de 6,5%, não atende à legislação federal, municipal e ao Acórdão 219/2023 do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PI), que prevê um aumento de 22,07%. O sindicato critica o secretário de Educação, Ismael Silva (PSD), que, segundo a entidade, já votou a favor do reajuste quando era vereador, mas agora se nega a cumpri-lo.
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Além da questão salarial, o SINDSERM denuncia problemas estruturais nas escolas e CMEIs, falta de manutenção, ausência de auxiliares de apoio à inclusão e descumprimento do atendimento às crianças atípicas. A entidade também relata o crescimento de casos de assédio moral e jornadas de trabalho consideradas estafantes e ilegais. Segundo o sindicato, a Secretaria Municipal de Educação (SEMEC) tenta responsabilizar diretores e professores pelos problemas na educação inclusiva, sem oferecer as condições adequadas.
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Diante do impasse, o SINDSERM buscará diálogo com os vereadores para intermediar uma negociação com o prefeito Sílvio Mendes (União Brasil), na tentativa de resolver as demandas da categoria.
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