Ciro Nogueira afirma que Lula perderia para Bolsonaro hoje e descarta reeleição do petista

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente nacional do Progressistas, afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não venceria uma eleição contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) caso o pleito fosse realizado hoje.

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Em entrevista à CNN Brasil, Nogueira destacou que a alta taxa de rejeição do governo Lula, atualmente em 49%, tornaria impossível uma vitória do petista. "Como é que um homem que está com 49% de rejeição pode ganhar uma eleição, gente? Isso não existe. Isso é inviável", afirmou.

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O ex-ministro da Casa Civil de Bolsonaro também afirmou que, no cenário político atual, Lula não tentaria a reeleição. "O Lula hoje, se tivesse uma eleição, ele não seria candidato. Ele sabe disso. Não vai manchar a sua história com a derrota no seu último mandato", declarou.

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Ciro Nogueira ressaltou que, para que Lula tenha uma chance de concorrer novamente à Presidência, seria necessário uma "virada econômica" no governo. Além disso, o senador afirmou que acredita que Bolsonaro tem chances de reverter sua inelegibilidade. "Antes eu achava que seria praticamente impossível, mas agora acho que é difícil, mas não impossível. Vamos lutar por isso", disse. Ele mencionou ainda um projeto de sua autoria que propõe a anistia ao ex-presidente.

O senador também abordou a possibilidade de o cantor Gusttavo Lima concorrer à presidência em 2026, destacando que ele pode construir uma candidatura viável. ""É uma coisa que ele pode construir e eu espero que ele construa, que ele possa se viabilizar ou nessa eleição, ou em eleições subsequentes", disse.

No entanto, Ciro Nogueira afirmou que, para que a candidatura do cantor seja bem-sucedida, ele precisará do apoio de Bolsonaro. "Nessa eleição, fatalmente, para ele ter viabilidade, ele tem que ter o apoio do [ex] presidente Bolsonaro", completou.

Nogueira também revelou que convidou Gusttavo Lima a se filiar ao PP, embora tenha esclarecido que não pode garantir que ele será candidato em 2026. "Seria leviano fazer essa coisa [a promessal, até porque não depende só de mim, depende de construir, conquistar o apoio do partido e se tornar um candidato viável", finalizou.

Fonte: Com informações do Poder360