Haddad culpa família Bolsonaro por crise de comunicação sobre o PIX

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atribuiu ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados a disseminação de desinformação sobre as novas regras de fiscalização do Pix, que geraram forte repercussão e críticas. Haddad destacou a atuação do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), afirmando que o vídeo do parlamentar criticando a medida foi financiado pelo partido do ex-presidente.
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“Eu tenho, pra mim, que o Bolsonaro está um pouco por trás disso, porque o PL financiou o vídeo do Nikolas”, afirmou Haddad, durante coletiva.
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No vídeo em questão, Nikolas Ferreira acusa o governo Lula de prejudicar os trabalhadores informais com as regras de monitoramento das transferências via Pix, as quais foram revogadas após ampla repercussão negativa.
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Regras revogadas
As novas normas, que entraram em vigor em 1º de janeiro, determinavam que a Receita Federal monitorasse transferências via Pix com somas acima de R$ 5 mil por mês para pessoas físicas e R$ 15 mil para pessoas jurídicas. Essa exigência já existia para outros tipos de transações financeiras realizadas por bancos tradicionais e cooperativas de crédito.
O governo alegava que a medida visava combater a sonegação fiscal de grandes movimentações financeiras. No entanto, críticas apontaram que a regra gerava insegurança entre trabalhadores informais e pequenas empresas, que temiam a aplicação de impostos sobre suas movimentações financeiras.
Em resposta à polêmica, Fernando Haddad anunciou a revogação das regras na quarta-feira (15), reconhecendo o desgaste político e o impacto negativo causado pela má comunicação sobre o tema.
A oposição aproveitou o tema para intensificar as críticas ao governo Lula, acusando-o de sufocar a economia informal e aumentar a pressão sobre a classe trabalhadora. A estratégia de vincular a medida ao monitoramento de pequenos trabalhadores teve amplo impacto na opinião pública.
Com a revogação das regras, Haddad afirmou que o governo pretende reavaliar a comunicação de medidas futuras para evitar novas crises.
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