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Justiça determina liberdade de policiais militares investigados na morte de caminhoneiro

Por Maria Eduarda
Foto: Divulgação/ PM-PI
Foto: Divulgação/ PM-PI |

Nesta quarta-feira (15), foram soltos os dois sargentos e um subtenente da Polícia Militar do Piauí, investigados na morte do caminhoneiro Francisco Pereira da Silva Neto, alvejado durante uma perseguição policial a um motociclista que estaria em atitude suspeita.

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Os três foram presos em dezembro do ano passo, por estarem dificultando a investigação.

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O juiz Raimundo José de Macau Furtado determinou a soltura dos policiais militares investigados, considerando o parecer favorável do Ministério Público. Segundo o magistrado, não estão mais presentes os requisitos que autorizam a prisão preventiva.

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“Os investigados não apresentam qualquer risco à ordem pública. Ao contrário, os policiais militares estão lotados em uma unidade policial militar (6º BPM) com endereço certo, além de possuírem endereço residencial. Dessa forma, as condições pessoais favoráveis dos investigados demonstram a ausência dos requisitos que justificariam a prisão preventiva, como a garantia da ordem pública, a conveniência da instrução criminal e a necessidade de assegurar a aplicação da lei penal militar”, destacou o juiz.

Os três foram liberados mediante a aplicação das seguintes medidas cautelares:

- Proibição de manter contato, devendo permanecer distante, de quaisquer testemunhas e vítima, relacionadas ao fato, ora em apreciação;

 - Proibição de acesso ou frequência a bares, restaurantes ou similares, devendo permanecer distantes desses locais para evitar o risco de novas infrações;

- Não se ausentar do local onde reside por mais de 30 dias sem antes comunicar a este Juízo;

- Proibição de ausentar-se desta comarca, sem prévia autorização da autoridade judiciária;

- Recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga do serviço.

Os suspeitos seguem sendo investigados pelo Departamento de Homicídios e Proteção á Pessoa, mesmo em liberdade. A defesa dos PMs aponta que o tiro que matou a vítima partiu de uma pessoa que presenciou a perseguição, mas ainda há incerteza sobre essa versão. O caso deve ser esclarecido com a reconstituição do crime, mas ainda não tem data marcada. 

Fonte: Cidade verde

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