Servidores da saúde do Piauí ameaçam deflagrar greve

Insatisfeitos com os resultados apresentados pelo Governo do Estado na Mesa Permanente de Negociação, o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Saúde Púbica do Piauí (SINDESPI) realiza Assembleia nesta sexta-feira (13/12), no auditório da entidade, com possibilidade dos servidores deflagrarem greve ou paralisação.
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Na ultima reunião específica, realizada dia 03/12, após quase um ano de estudos e negociações, o Governo do estado apresentou como propostas extinguir a carreira do Grupo Operacional, fixando o salário mínimo como vencimento único, independente de tempo de serviço; precarizou as carreiras de níveis médio e técnico, e confirmou um reajuste de apenas 5.35%, apesar dos salários defasados, e aumentos muitos superiores nos descontos do IASPI e PLAMTA. O Governo anunciou ainda que não pretende alterar a regra atual de pagamento do Adicional de Insalubridade, mantendo-o em valor nominal, que se encontra congelado desde 2014.
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A presidente do SINDESPI explicou que o Governo irá extinguir os cargos de nível elementar (Grupo Operacional) à medida que os atuais servidores forem se aposentando, e que esses serviços serão terceirizados, e que até lá a tabela de vencimentos deixa de existir e todos terão o salário mínimo como vencimento. E para os servidores de níveis médio e técnico que têm vencimentos abaixo do salário mínimo, receberão apenas o mínimo a partir de janeiro de 2025. Já as categorias de nível superior receberão apenas o reajuste de 5,35%, em maio/2025.
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“Por menor que fosse a nossa expectativa, ninguém poderia imaginar que o Governo, depois de seis meses analisando os planos de carreira e as reivindicações dos servidores, pretendesse piorar uma situação que já é caótica e desesperadora. Isso é inaceitável. A gestão dos hospitais está sendo terceirizada, os servidores sendo assediados, adoecendo com condições de trabalho precárias. Não aceitamos mais essa situação e os servidores irão decidir na assembleia o que faremos, e se precisar vamos entrar em greve. Não aceitamos esse desrespeito”, afirmou Geane Sousa.
Fonte: Sindespi
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