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Dólar vai a R$ 5,76 com alta da inflação e espera por cortes de gastos

Por Victoria Régia
Foto: Reprodução/Pixabay
Foto: Reprodução/Pixabay |

O dólar disparou na manhã desta sexta-feira (8/11) e avança 1,64%, a R$ 5,76, após a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país. Segundo o Instituto Brasileira de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA mostra que os preços subiram 0,56% em outubro de 2024, o que representa alta de 0,12 ponto percentual (p.p.) em comparação a setembro (0,44%). Com isso, o Brasil tem inflação acumulada de 4,76% nos últimos 12 meses — 0,26 ponto percentual acima do teto da meta para 2024. No ano, o IPCA acumulado é de 3,88%.

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A guinada no IPCA foi influenciada pelas altas no grupo Habitação (1,49%) e no grupo Alimentação e bebidas (1,06%). Em termos de impacto na inflação geral de outubro, ambos exerceram influência de 0,23 ponto percentual no índice geral.

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Investidores seguem na espera do anúncio de um pacote detalhado de cortes de gastos públicos pelo Governo Federal. Nessa quarta-feira (6/11), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse que espera anunciar os cortes em breve, mas que aguarda aval do presidente Lula (PT) para detalhes na proposta.

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Nesta sexta, o presidente se reúne mais uma vez com ministros para fechar os detalhes da proposta. A nova reunião está marcada para as 14h, no Palácio do Planalto.

O Ibovespa também sente as incertezas do momento e recua 1,50%, aos 127.735 pontos.

No exterior, o mercado segue repercutindo a reunião do Federal Reserve (Fed) dessa quinta-feira (7/11), que decidiu por unanimidade por um novo corte nos juros. A decisão foi por uma redução de 0,25 ponto percentual (p.p.), para a faixa de 4,50% e 4,75%.

Também segue no radar dos investidores a eleição de Donald Trump. Especialistas acreditam em novas forças inflacionárias que podem levar o Fed a manter uma postura mais restritiva com os juros nos próximos anos. Assim, aumentaria a rentabilidade dos títulos públicos americanos, considerados os mais seguros do mundo, o que pode seguir valorizando o dólar.

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