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Desembargador nega liberdade a empresária Milena Pâmela, presa durante Operação Jogo Sujo II

Por Cristina
| a10+

A empresária e influenciadora Milena Pâmela, presa na quarta-feira (09) durante a Operação Jogo Sujo II, teve o pedido de liberdade negado pelo desembargador Sebastião Ribeiro Martins, do Tribunal de Justiça do Piauí, em decisão proferida na quinta-feira (10). A defesa da empresária argumentou que a prisão temporária era desnecessária, citando sua primariedade, suficiência de medidas cautelares e a possibilidade de prisão domiciliar, já que Milena está grávida.

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No entanto, o desembargador considerou essencial a manutenção da prisão para o andamento das investigações. Ele ressaltou que a prisão de Milena visa garantir a coleta de provas sem interferência dos suspeitos, além de possibilitar a tomada de depoimentos dos investigados e a descoberta de outros possíveis envolvidos. O magistrado também destacou a necessidade de apreender dispositivos eletrônicos e outros itens que possam ajudar a esclarecer os crimes investigados.

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Sebastião Ribeiro Martins frisou que, devido à condição financeira de Milena e ao acesso a tecnologias, ela poderia ocultar ou destruir provas, como documentos e registros financeiros, prejudicando o rastreamento de ativos e movimentações bancárias. Sobre o pedido de prisão domiciliar, o desembargador afirmou que a gravidez, por si só, não justifica automaticamente a concessão do benefício, sendo necessário analisar se a prisão domiciliar seria adequada para garantir o andamento da investigação.

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Entenda o caso

Milena Pamela foi presa durante a segunda fase da Operação Jogo Sujo, deflagrada em 09 de outubro. Dona da loja Dindoca Girls, a influenciadora tem uma ampla presença nas redes sociais, com 211 mil seguidores em seu perfil pessoal e 360 mil no perfil de sua loja. Outros influenciadores, como Robin da Carne, Lokinho, Letticia Ellen, Brenda Ferreira e Yrla Lima, também foram alvos da operação.

Eles estão sendo investigados por crimes de estelionato, jogo de azar, indução de erro ao consumidor, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Na operação, foram cumpridos oito mandados de prisão temporária e 22 mandados de busca e apreensão em Teresina, Timon e Caxias-MA.

Argumentos da defesa

A defesa de Milena pediu sua soltura com base em sua gravidez de risco, apontando que a empresária tem um histórico de bons antecedentes e que sua condição de saúde poderia ser agravada pela manutenção da prisão. Argumentaram ainda que Milena sofre de ansiedade e insônia, necessitando de medicação contínua, e que sua saúde e a do bebê estariam em risco se a prisão fosse mantida.

Além disso, a defesa afirmou que a prisão temporária carecia de justificativa sólida, alegando que Milena não representa risco de fuga nem de interferência nas investigações. Segundo os advogados, a empresária nunca se recusou a colaborar com as autoridades e sua liberdade não comprometeria o andamento do processo. Como alternativa à prisão, sugeriram a aplicação de medidas cautelares, como comparecimento periódico em juízo ou o uso de tornozeleira eletrônica.

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