SINPOLPI emite nota de repúdio contra encontro de secretário e delegado com influenciador

O Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Piauí (SINPOLPI) emitiu uma nota de repúdio nesta sexta-feira (27), criticando duramente o encontro entre o secretário de Segurança Pública, Francisco Lucas, e o influenciador Italo Bruno, conhecido por promover manobras de trânsito ilegais, como "grau" e "rolezinho". O sindicato condenou a tentativa de regulamentação dessas práticas, que considera atos criminosos de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro.
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O SINPOLPI destacou que as manobras colocam em risco a vida de motoristas e pedestres, gerando acidentes graves e sobrecarregando o sistema de saúde. Na nota, a entidade defendeu que tais ações não devem ser tratadas como esportes, e criticou a postura do secretário por aparecer em vídeos ao lado de pessoas que promovem tais práticas.
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Encontro com influenciador e tentativa de regulamentação
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O influenciador Italo Bruno, que já foi preso duas vezes em operações da Polícia Civil, se reuniu com Chico Lucas e o delegado Mateus Zanatta para discutir a regulamentação do "grau" como esporte. Segundo Italo, o objetivo é tornar a prática legal em locais privados e seguros, com o apoio das autoridades. "Grau na rua é crime, mas em um ambiente privado vamos fazer virar esporte", afirmou o influenciador.
Chico Lucas reforçou que o estado busca conscientizar a população sobre os riscos de praticar o "grau" em vias públicas, sem criminalizar diretamente a atividade, desde que realizada em ambientes controlados. “Nosso objetivo não é criminalizar, mas garantir que seja feito de forma segura”, disse o secretário.
Histórico de prisões
Italo Bruno tem um histórico de envolvimento em atividades criminosas. Ele foi preso em janeiro na "Operação Jogo Sujo", acusado de lavagem de dinheiro para facções criminosas, e novamente em setembro, na "Operação Rolezinho", que visou combater manobras perigosas em motocicletas. Na segunda operação, 27 mandados de prisão e 29 de busca e apreensão foram cumpridos em Teresina e outros municípios, além da suspensão de contas no Instagram que promoviam essas atividades.
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